terça-feira, 18 de novembro de 2008

UFPA – O pacto da intolerância

A respeito dessa suspeita tenho a acentuar que, se e quando tiver alguma preferência, serei o primeiro a antecipá-la, como sempre fiz, sem nem por isso escamotear os fatos, na perspectiva de que estes são sagrados, embora as interpretações sejam livres. Talvez por isso já tenha sido acusado, em passado bem recente, de fazer campanha para o professor Carlos Maneschy e agora ficar sob a suspeita de ser a favor da candidatura da professora Ana Tancredi.
É lamentável observar a existência de uma espécie de pacto da intolerância até entre candidaturas antagônicas, como são as dos professores Carlos Maneschy e Regina Feio. Só isso explica essa fixação em etiquetar-me, diante de relatos e/ou análises que as respectivas campanhas possam tomar como negativas para os seus candidatos.
Sandice maior só mesmo a tentativa de negar o clima de triunfalismo que permeia a campanha de Carlos Maneschy. O candidato, pessoalmente, pode até ser discreto, ou se esforçar para assim parecer, mas o triunfalismo está claramente expresso na sucessão de comentários laudatórios, sugerindo que a vitória é apenas uma questão de calendário. Pretender negar o que os fatos evidenciam segue a lógica hitlerista de que uma mentira sucessivamente repetida acaba por tomar ares de verdade.

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