sábado, 27 de dezembro de 2008

ESCÂNDALO – A caixa-preta de Ana Júlia 5

É igualmente grave e revelador outro comentário anônimo, postado neste blog, que reproduzo abaixo:

“Meu amigo, vamos aos fatos: o PT tem algum interesse em defender o indefensável? Ou a DS tem esse interesse? Porque se esse Estado fosse sério é (sic) só pesquisar do que vive o Santos Carepa, hoje. Pergunta como a Vanguarda (agência de propaganda – esclarecimento do editor) conseguiu o que queria e não fala mais nada, porque tudo seria dado à agência da Leal Moreira, pois os Irmãos Carepa não suportam o Chiquinho (Francisco Cavalcante, publicitário – esclarecimento do editor). É porque ele tem muita munição contra os Carepa (Santos e Ana Júlia) e a mulher que manda no Hangar, que ele chama de ‘Bate Carteira’. Então, esse interesse aponta duas alternativas: ou a ignorância suprema, ou o interesse acima de tudo (partido, ética, história, consciência). Não tem pra onde correr. Não há outra justificativa. O deputado que humilhava o PT publicamente do púlpito da Alepa agora é motivo da derrocada da imagem do partido. A criatura humilhou as deputadas Araceli (Lemos - acréscimo do editor) e Sandra Batista, Nilma, do Cedenpa (Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará - esclarecimento do editor), e uma jornalista de O Liberal, entre outras vítimas do achaque público que costumava imprimir, via mandato de deputado. Imagine então o que faz quando não está em público. É esse indivíduo que deveria ser defenestrado do poder o mais rápido possível.”

Esclarecimento complementar do editor - A DS, citada no início do comentário, vem a ser a Democracia Socialista, a tendência minoritária do PT, nacionalmente e no Pará, da qual faz parte a governadora Ana Júlia Carepa e que, por isso, comanda a máquina administrativa estadual. Os principais estrategistas da DS no Pará são Marcílio de Abreu Monteiro, Maurilio de Abreu Monteiro e Cláudio Alberto Castelo Branco Puty, uma troika descrita como impiedosamente vingativa em relação a seus adversários e desafetos. Secretário estadual de Projetos Estratégicos e eminência parda do atual governo, Marcílio é ex-marido de Ana Júlia e pai da filha da governadora. Maurilio, irmão de Marcílio, ex-cunhado da governadora e tio da filha de Ana Júlia, é secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Puty, também conhecido como Pacheco, em alusão ao personagem de Eça de Queiroz farto em empáfia e pobre em realizações, é o iracundo chefe da Casa Civil e articulador político do governo. Célebre ainda por colecionar conquistas amorosas, dentre as quais se incluiria a própria governadora, Puty é tido como pau-mandado de Marcílio de Abreu Monteiro, este o ex-marido e alter ego de Ana Júlia.
A eles se soma Maria Joana Pessoa, ex-mulher de Maurilio, ex-cunhada de Marcílio e ex-concunhada da governadora, da qual se tornou amiga íntima. Ela gerencia o suntuoso centro de convenções do Estado e é a eterna caixa de campanha de Ana Júlia Carepa. Namoradeira, a exemplo da governadora, Maria Joana é igualmente uma jovem senhora muito dada e costuma ser lembrada ainda como suspeita de gerenciar um suposto caixa dois na campanha da então senadora Ana Júlia Carepa para a prefeitura de Belém, em 2004, em um imbróglio que envolveu também Marcílio de Abreu Monteiro, na época gerente executivo no Pará do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), por indicação de Ana Júlia. Essa suspeita - suscitada pela denúncia sobre supostas doações ilegais de madeireiros em favor de Ana Júlia, em 2004, que teriam sido intermediadas por Marcílio de Abreu Monteiro, segundo a revista Veja - acabou reforçada depois que foi encontrado em uma das contas bancárias de Maria Joana R$ 1,5 milhão, de origem nunca esclarecida, em um episódio abafado por acordos políticos. Maria Joana voltou à cena, recentemente, com as denúncias de pagamentos a preços superfaturados feitos pelo governo Ana Júlia Carepa a OS (Organização Social) que administra o Hangar, o faraônica centro de convenções do Estado, herança da tucanagem. Desde então Maria Joana, hoje descrita como uma alpinista social deslumbrada com a notoriedade, passou a estreitar seus vínculos com os Maiorana, proprietários de um dos dois maiores grupos de comunicação do Pará, do qual faz parte o jornal O Liberal, que repercutiu as denúncias de pagamento superfaturados ao Hangar, pelo governo Ana Júlia Carepa. As denúncias foram sucedidas por uma nota de esclarecimento da administração do Hangar, que ocupou uma página ímpar de O Liberal, publicada supostamente de graça, segundo a versão oficial.

3 comentários :

Anônimo disse...

Perguntas antes de 2009 chegar:

Pergunta para o Francisco Cavalcanti o que ele acha da Joana Pessoa, a poderosa do Hangar.
E depois pergunta para a Joana Pessoa, o que ela acha do Francisco Cavalcanti, o popular Chiquinho, que falava horrores da Ana Júlia, mas se aquietou quando viu a gorda conta publicitária cair no seu colo.

Anônimo disse...

Chico Cavalcante, como todos aliás, sempre foi altamente venal e sem escrúpulos. Se acha o crème de la crème em matéria publicitária, começou com uma portinha logo após dá um nabo ao seu ex-patrão. É um esquerdista requentado com opiniões e valores altamente ultrapassados, mas na prática o que vale é "la plata". É um grande copiador que tem hoje a possibilidade de pagar bons profissionais de mídia. Falava mal pacas de Ana Júlia quando obedecia o numerário do Edmilson. Na realidade são todos farinha do mesmo saco, o que vale pra eles é o num erário.

Anônimo disse...

Caro Barata, primeiramente preciso me identificar, sou o Santos de que vc tanto fala, mas que não me conhece, mas insiste em criar fofocas ao meu respeito. Não conheço e nunca vi, não sei como ele é, se passar na minha frente com certeza passo batido, esse Chiquinho da Vanguarda. Se ele tem coisas contra mim, deveria apresenta-las e principalmente vc, Barata, deveria antes de postar informações baseadas em fofocas, certificar-se de que essas informações possuem um minimo de fundamento, pois caso contrario vc corre o risco de virar fantoche nas mãos daqueles que só querem criar polemica sem se preocupar naquilo que o jornalismo serio mais preza, a busca da verdade. Trabalho a mais de vinte anos com Estado e municipio, vendia material escolar para a Semec no ano de 1985 e nessa epoca minha irmã nem sonhava em entrar para a politica. Tudo que eu tenho esta declarado no meu imposto de renda, não tenho nada no governo, tenho tres irmãos que são funcionarios públicos, mas todos eles são Concursados, desafio alguem que queira se identificar verdadeiramente a apontar uma vez sequer se me viu intermediando alguma coisa a respeito do seu comentario, nunca vi nem ao menos conheço o titular da pasta de comunicação, o Sr. Fabio, nunca falei com ele nem ao menos pelo telefone. Sr. Barata, gostaria muito que o Sr apresentasse suas fontes pra que pudessemos nos defender dessas calunias que tanto aparecem na sua coluna.
Atenciosamente
Santos Carepa