terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

IMPUNIDADE – Iniqüidade recorrente

O deputado tucano Bosco Gabriel, convém lembrar, foi eleito presidente da CCJ, a despeito da sua falta de qualificação diante das responsabilidades do cargo, com a tarefa específica de blindar o deputado do DEM Luiz Afonso Sefer, sob a suspeita de protagonizar um escabroso caso de pedofilia. Médico e próspero empresário da medicina, Sefer é acusado de abusar sexualmente de uma menor, entre os 9 e os 12 anos da garota, que trabalhava e morava na casa do parlamentar. Ele ainda responde a uma ação de investigação de paternidade na Paraíba, onde engravidou, segundo a acusação que lhe é feita, uma menor de 15 anos.
Na eventualidade de um processo de cassação do mandato de Luiz Afonso Sefer será necessário instalar uma Comissão de Ética, cuja criação passa, necessariamente, pela CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça. É fundamental, portanto, que esta esteja sob o comando de deputados dóceis aos poderosos de plantão e sensíveis ao corporativismo das forças do mal. Tal qual o tucano Bosco Gabriel, do qual é vice o deputado do PR Adamor Aires, suspeito de protagonizar um escândalo de falsidade ideológica que ainda envolve o deputado pedetista Luis Cunha. Adamor Aires é também o presidente da CPI da Pedofilia, com o apoio do PMDB, que também apoiou a eleição de Bosco Gabriel para presidir a CCJ.

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