segunda-feira, 30 de março de 2009

UFPA – Consun reafirma vitória de Maneschy

Abortada a tentativa de golpe e cumpridas as exigências formais, o Consun reafirmou nesta segunda-feira, 30, a vitória do professor Carlos Maneschy, novamente reconhecido como o reitor eleito da UFPA. Em votação uninominal, Carlos Maneschy somou 49 votos, contra 34 de Regina Feio Barroso, atual vice-reitora e candidata de Alex Fiúza de Mello, o reitor em fim de mandato.
Com isso, Carlos Maneschy derrotou não apenas Regina Feio Barroso, mas também o patrono político da atual vice-reitora, Alex Fiúza de Mello, o reitor em fim de mandato. O atual reitor se empenhou pessoalmente na campanha da sua candidata, na esperança de fazê-la sua sucessora. A ratificação da vitória do reitor eleito foi virtualmente antecipada pelo desfecho da votação na qual o Consun decidiu avalizar, por 47 votos a 41, o resultado da eleição direta para reitor.

17 comentários :

AS FALAS DA PÓLIS disse...

Enquanto isso, o golpe dado na UEPA passou batido pelos radares espertos...

Anônimo disse...

Ainda não acabou. Quanto desses votos são de docente, funcionário e aluno? Vamos fazer as contas de acordo com a lei?

Anônimo disse...

Que esta tenha sido a última tentativa de Alex enfiar goela abaixo sua candidata.

Anônimo disse...

Barata foi fantastico e para nós que fazemos a Academia nós enche de orgulho poder termos um CONSUN como este.

Anônimo disse...

Ufpaaaaaaaaaaaa! Venceu o elenco de valores que deve nortear as atitudes e comportamentos dos que fazem a nossa UFPA a segunda maior do país. A maioria dos membros do CONSUN efereceu certo alento a essa juventude que tanto precisa de exemplos éticos no processo de mudança da nossa sociedade. É o momento de se esperar que não há vencedores e nem vencidos e, sim, muitos desafios a serem enfrentados para que tenhamos o ensino, a pesquisa e a extensão com qualidade. Parabéns à comunidade acadêmica da UFPA, aliás exemplo que a UEPA ainda não deu num embate similar.

Anônimo disse...

Realmente o novo reitor é Maneschy. E tudo por causa de um CONSUN burro que aceita esta história de paridade. Onde já se viu funcionário e aluno terem o mesmo poder que professor. Daqui a pouco vão querer ser reitores também! É nisso que dá Democracia num país de analfabetos. E por isso mesmo é que só temos políticos corruptos e ladrões eleitos por analfabetos.

Anônimo disse...

Para o Anônimo das 21:13h - Sua postagem demonstra desconhecimento, pois a composição dos membros do CONSUN já obedece esta proporcionalidade: 70% de professores, 15% de Técnicos e 15% de Alunos.

Anônimo disse...

Prezado Barata, o anôn. 09:23 parece não acreditar na construção democrática da nossa sociedade, talvez pq tenha ainda uma concepção de mundo onde viceja o autoritarismo, o poder (do professor, do coronel, do banqueiro etc). Para refrescar a memória de alguns vale a pena assumir esses desafios: " Democracia: forma de regime político que se apoia na proclamação e exercício dos princípios do poder do povo, a liberdade e igualdade dos cidadãos". Por que não um funcionário técnico-administrativo exercer o direito de ser Reitor? Aliás essa visão elitista é que dicotomizou o professor (que é também um FUNCIONÁRIO) do grupo de funcionários da academia. Tá na hora de mudar essa aberração burocrática, como manifestação de poder, e o professor assumir que sua função é de FUNCIONÁRIO. Que deve cumprir sua carga horária, não faltar as aulas, ser responsável na construção metodológica atualizada do conhecimento ser menos, dentre outros valores que se espera de um mestre. Ou seja, ser menos Professor e mais EDUCADOR.

Anônimo disse...

O anônimo das 21h13 chegou atrasado ou se faz de leso?
Consun, o que o MEC queria era voto uninominal no Consun, era isso. Agora fizeram e vão inventar mais o que pra impédir o Maneschy de assumir?
Pelo amor de Deus, deixem o cara e a instituição em paz e vão baixar em outra mesa, espíritos atormentados e atormentadores.

Anônimo disse...

Certamente o anônimo das 09:23 foi, é ou queria ser o Afonso. Sai pra lá, praga medonha!!! Quanto mau gosto...

Anônimo disse...

Caro Barata, em seu nome cumprimento também Flávio Nassar e Haroldo Baleixe, o trio que mais uma vez se juntou para barrar um novo golpe na UFPA.
Gostaria de dizer que agora foi a última tentativa contra Maneschy, mas a experiência da vida, o conhecimento dos homens e o ceticismo me fazem temer que alguma vírgula mal colocada na ata do Consun seja pretexto para tentarem de novo garfar a vitória do professor.
Ele deveria, se não já o fez, meter o pé no jato como se dizia e correr para Brasília, onde já aconteceu, em 2001, dele ter sido nomeado reitor com portaria assinada e tudo e depois? Ganharam os políticos e os empreiteiros, como acontece tanto neste país...
Espero que a história repare esta injustiça, que ele seja empossado e faça uma boa administração, principalmente ouvindo as pessoas, olhando em volta, conseguindo superar a crise.
Me diverti muito vendo a transmissão do Consun de ontem, que alimentou a desconfiança que nutro pelo ser humano, considerando, é claro, que há exceções.
Felizmente houve várias ontem no Consun, destacando-se professores como Ana Tancredi, Vera Jacob e Marlene Freitas, lindas na cintilação de suas mentes brilhantes e coragem de enfrentar o obscurantismo com charme e firmeza.
Na ala masculina, o Schneider sem dúvida deu um banho de cuia no reitor, que muito teria ganho na vida e muitos dissabores evitado se tivesse procurado se acompanhar de gente como o prof.Schneider em vez de algumas pessoas que pelas falas se via que eram áulicos dele, muitos deles incapazes de dar nenhuma contribuição aproveitável ao debate, como o grosseiríssimo diretor do Instituto de Letras que agrediu verbalmente uma professora do comitê eleitoral.
E que dizer dos estudantes, que votaram pela democracia. Sei que muitos deles vão crescer e podem até virar políticos safados, como é tão normal no Brasil, mas ontem estavam gloriosos na sua indignação, humor e coerência com o voto final - "crítico" - no resultado que espelhou a consulta.
Enfim, vamos ver se foi o último round.

Anônimo disse...

Nada de cantar vitória antes do tempo. Lá no blog do reitor está dito, com todas as letras, que Brasília está "brifadésima". Pode ser que seja apenas terrorismo de truculentos, mais uma cafajestada de quem se acha muito engraçadão, mas pode ser que seja ameaça pra valer: vão querer melar o jogo em Brasília para impedir a posse de Maneschy.
Mas são só suposições, não previsões. Afinal,só é fácil acertar previsões quando se está por dentro das articulações e manobras tipo mandando viajar no dia do consun, por exemplo (mas este, homem de pouca fé ou de pouca coragem, bem que deve ter achado bom cumprir a ordem do chefe e se escafeder da sinuca de bico).

Anônimo disse...

Um dos pontos altos do Consun foi quando um estudante perguntou pra ney cristina se era da autoria da proex aquele pamnfletinho indecente e mal redigido que estava sendo distribuídos pelos bolsistas da referida pro-reitoria.
E perguntou porque os meninos estavam panfletando em hora de trabalho, trançando perna pelos corredores da reitoria pra pregar cartazes FEIOS quando deveriam estar fazendo sua jornada de trabalho.
Ela respondeu? Só fez retocar a maquiagem com seu óleo de peroba ds natura.

Anônimo disse...

Alex Jason?

Anônimo disse...

Como parece que é o mesmo lá vai as duas respostas:
1) A lei não fala em composição do conselho, isso é ordenamento interno, mas em peso do voto.

2) Para começar democraica é preciso que se coloque as coisas nos devidos lugares: no caso docente ensina, técnico administrativo administra e aluno estuda.

O que esses falsos docentes fizeram foi ensinaram malandragem. Pois, estão dizendo que quando um grupo de aluno quiser decidir que vão colar, por exemplo, como são maioria de votos, docente é só um voto, e eles são no mínimo dois, tal decisão é legal, moral e ético.
Depois disso, como ocorreu com turma de física em 2007, eles se formam fraudando conceitos e ainda obrigam pró-reitor em cantar o Hino Nacional com eles, pois consideram todos apenas um bando de safados e não educadores.

Anônimo disse...

Ei Barata...fala sobre este concurso da UFPA....poxa...colocaram no mesmo dia do TJE, será que isso não foi para beneficiar uns em detrimento de outros?? Ficando mais fácil burlar o resultado...Seria no mínimo razoavel...ja que o concurso do TJE vai movimentar bastante a cidade e os "concurseiros", que a FADESP marcasse outra data e desse oportunidade de mais pessoas fazerem o concurso! FICA MEU PROTESTO! Aguardo a sua manifestação Barata!

Anônimo disse...

Há muito eu tinha perdido a fé na postura política dos alunos da UFPA. Fui do DCE quando aluno, hoje sou professor. Mas agora retomo o orgulho de ter estudado na UFPA na década de 1980, momento em que tudo transcorria a contra-gosto do Regime Militar. Toda ditadura uni os ditos "subversivos".
Mandem Feio e a UFPA melhorará, porque seu mandato só será possível com a Polícia Federal de prontidão, o que seria ótimo para o exercício da guerrilha urbana na UFPA.