quinta-feira, 25 de junho de 2009

DS – A fragilidade das alternativas

Goste-se, ou não, a sucessão estadual no Pará volta a passar por Jader Barbalho. A sagacidade do ex-governador soma-se a fragilidade das alternativas postas. Inclusive e sobretudo na oposição, leia-se PSDB.
O ex-governador tucano Simão Jatene, até então um político de gabinete, elegeu-se em 2002 com o desbragado uso da máquina administrativa e ainda necessitou do apoio, no segundo turno, de Jader Barbalho, hostilizado por parcelas do PT, ironicamente capitaneadas por Ana Júlia Carepa. Desalojado do poder, sem ter a máquina administrativa à mão e abrigado em uma legenda esfarinhada pela derrota eleitoral de 2006, não parece capaz ter fôlego eleitoral para galvanizar a opinião pública como alternativa de poder, até por conta de sua pífia passagem pelo Palácio dos Despachos, inocultavelmente opaca, a despeito da propaganda enganosa, paga a peso de ouro, sobretudo ao grupo de comunicação da família Maiorana.
E o senador tucano Mário Couto? Um ex-bicheiro, catapultado para a política pelo PMDB, sob o amém do próprio Jader Barbalho, Couto é um parlamentar historicamente fisiológico e de pouco apreço ao decoro, que diante da mudança dos ventos do poder migrou para o PSDB e por uma dessas ironias da política, apesar de inexpressivo, acabou eleito senador. Ele desembarcou em Brasília com um discurso em defesa da austeridade, que contradita suas origens, mas suas pretensões eleitorais não prosperam sequer dentro do combalido PSDB, apesar de ter como oponente um ex-governador destituído de poder. O apoio público do iracundo ex-governador tucano Almir Gabriel, aparentemente, teve o efeito de um bumerangue e mais subtraiu que somou para a pré-candidatura de Couto.
Resumindo: ao fim e ao acabo, Simão Jatene e Mário Couto, sem o apoio de Jader Barbalho, estão na roça. Independentemente da quadra junina.

7 comentários :

Humberto Lopes disse...

A primeira eleição do mário couto como deputado estadual foi em 1990, pelo PDS. Ontem me disseram que seu primeiro partido foi a ARENA. Mas não posso afirmar isso.

Anônimo disse...

Será que um milhão e meio de votos para senador é algo assim pouco importante?

Anônimo disse...

O quê que o Humberto quer dizer com esse ensaio de estória?

Anônimo disse...

Será que um milhão e meio de votos para senador é algo assim pouco importante?

Anônimo disse...

Ah anonimo 20:45 o Humberto é um cruzamento de Pinochio com Grilo Falante! (grilo gordo exite??, Mas ele quer dizer mesmo é que ele odeia o cláudio Puty e que quer sua vida de Pacheco Jr de volta. Devolve aí Pantzzera!

Anônimo disse...

Entendi

Anônimo disse...

Um milhão e meio de votos seria algo importante se os quatro anos de alepa e o apoio da maquina do estado não tivesse sido a causa desses votos