quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ALEPA – Projeto desperta suspeitas de maracutaia

As suspeitas de que o projeto embuta, na verdade, um ruidoso trem da alegria foram claramente verbalizadas pelo procurador Sandoval Alves de Souza, do Ministério Público do Trabalho, e pela promotora de Justiça Graça Maria da Cunha, do Ministério Público do Pará. Eles manifestaram essas suspeitas na sessão especial que serviu para debater a situação dos aprovados em concursos públicos, mas que ainda aguardam ser chamados.
Nos bastidores, medra com vigor a suspeita de que essa farra de cargos comissionados se destine a abrigar os apaniguados dos nobres deputados, aí inclusos, naturalmente, os indefectíveis fantasmas do Palácio Cabanagem. Isso porque, segundo é especulado, existe um acordo, por debaixo dos panos, para a Alepa poderá acolher parentes e aderentes de desembargadores, juízes e conselheiros dos tribunais de Contas, do Estado e dos Municípios do Pará, desamparados diante da súmula do STF, Supremo Tribunal Federal, que proscreve o nepotismo, inclusivo o cruzado.

2 comentários :

Anônimo disse...

Perfeito! Você matou a charada. Tomara que os MPs também cheguem a essa conclusão e tomem as devidas providências.

Anônimo disse...

É só o MPF, MPE e MPT cruzarem as folhas de pagamentos dos tribunais (TJE, TCE,TCM) com os dos gabinetes dos "nobres" e de setores da Alepa pra confirmar a IMORALIDADE pública dos "honrados" representantes da sociedade paraense.
E eis que chegarão as eleições!