terça-feira, 15 de dezembro de 2009

2010 – Especulações de bastidores

Sob uma atmosfera propícia a especulações, sucedem-se as versões. O denominador comum costuma ser o suposto aval de Jader Barbalho (foto). O apoio do ex-governador, líder inconteste do PMDB no Pará e a mais longeva liderança política do Estado, é disputado como virgem em casa de tolerância. Só não é dito qual o dote oferecido a tão irresistível donzela
Entre os petistas corre com a rapidez de fogo em rastilho de pólvora a versão segundo a qual o Palácio dos Despachos já teria garantido o apoio de Jader Barbalho, em um acordo cujo fiador político seria o próprio Palácio do Planalto, diante da parca credibilidade de Ana Júlia Carepa. Para tanto, estariam sendo repactuados os termos da aliança política celebrada entre o PMDB e o PT em 2006, que tornou possível a vitória de Ana Júlia Carepa sobre o ex-governador tucano Almir Gabriel.
Entre os tucanos circula, insistentemente, outra versão, de acordo com a qual PMDB e PSDB lançariam candidatos próprios, reservando a aliança entre as duas legendas para o segundo turno. Esse acordo teria sido selado, segundo a versão que circula nos bastidores tucanos, antes mesmo do ex-governador Simão Jatene ser ungido, informalmente, o candidato do PSDB ao governo em 2010. Ainda de acordo com essa mesma versão, teria cabido a Jader Barbalho persuadir o senador tucano Mário Couto a abdicar da pretensão de disputar a indicação com Simão Jatene.
Essa suposta intervenção de Jader Barbalho não é inverossímil. Afinal, sem o aval do ex-governador peemedebista, Mário Couto não teria conseguido manter seus prepostos em cargos vitais na Assembléia Legislativa, em troca do apoio ao deputado Domingos Juvenil (PMDB), seu sucessor como presidente da Assembléia Legislativa.

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