domingo, 31 de janeiro de 2010

JOGO ABERTO – O déjà-vu da comadre

O recuo de Ana Júlia Carepa, na queda de braço em torno da superintendência de Marabá do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), foi a principal revelação de Edilza Joana Oliveira Fontes, a Cuca, na entrevista concedida ao Jogo Aberto, o programa da rádio Tabajará FM 106.1, neste sábado, 30. Comadre de Ana Júlia Carepa, da qual já foi auxiliar de confiança e amiga pessoal, de resto Edilza cumpriu o script habitual, desde que foi defenestrada de forma humilhante do governo, embora tenha adiantado também a escolha do presidente regional do PT, João Batista, para coordenador da campanha pela reeleição da governadora.
Edilza tangenciou ao ser indagada se ela se sentia traída por Ana Júlia Carepa, em cuja administração acumulou o cargo de diretora geral da Escola de Governo com a coordenação do PTP, o Planejamento Territorial Participativo, que pavimentava seu acesso às lideranças municipais. "A governadora pediu o cargo porque queria fazer uma repactuação política”, relatou o óbvio, ao se referir à decisão de Ana Júlia Carepa em utilizar a Escola de Governo como moeda de troca, para obter o apoio do PRB, o braço político da Igreja Universal no Pará, na sucessão Estadual. Mas admitiu que ficou magoada por ter sido preterida por Divino dos Santos, que disse não ter qualificação para o cargo. Pastor da Igreja Universal, aquela que tem como bispo Edir Macedo, o dono da TV Record, acusado pelo Ministério Público de São Paulo de formação de quadrilha, Divino dos Santos ostenta uma escoloaridade que não ultrapassa o ensino fundamental.

2 comentários :

servidor indignado disse...

A professora Edilza está certíssima, embora não a conheça pessoalmente, posso garantir como servidor público, que na gestão da professora ainda se via alguma coisa na EGPA, mas agora com esse pastor a escola está entregue as baratas.
Que isso governadora aloprou tirar uma doutora pra colocar um pastor que não tem nem o 2º grau! já vi que tá muito mal assessorada.

Anônimo disse...

A Ana Júlia trata o servidor como lixo, ao entregar um bem tão precioso como a EGPA a qualquer um demonstrou o quanto não valoriza o servidor.
Em outros tempos a EGPA oferecia uma variedade enorme de cursos, fora especialização e atividades lúdicas. E agora? Não tem mais nada? Culpa do Pastor? Não só, a culpa maior é desta Governadora.
Xô Ana Júlia!!