sábado, 20 de março de 2010

É O AMOR – Paixão outonal

Prossegue, caliente, o romance da descasada outonal com seu novo par, bem mais novo que a distinta senhora, reconhecidamente de poucos atrativos, mas presumivelmente com uma polpuda conta bancária. O que corrobora o antológico Nelson Rodrigues, de acordo com o qual o dinheiro compra tudo – até o amor verdadeiro.
A paixão é tão arrebatadora, mas tão arrebatadora, que a distinta senhora parece ter mandado os escrúpulos às favas, para beneficiar o seu atual objeto do desejo com a ascensão funcional.
A conta, naturalmente, vai para o erário. E, por extensão, ao contribuinte.

6 comentários :

Anônimo disse...

Tem filhos que não superam as estripulias de suas mamães. A minha vizinha de 68 anos vive deitada no divã de um analista por conta disso.

Anônimo disse...

Barata, como tu consegues ser elegante até numa hora dessa?

Anônimo disse...

A dita cuja está apenas participando da roda da vida, só que agora na descendente. Ela, antes inexpressiva pessoa, fez de tudo para acabar com o primeiro casamento dele, pessoa digna, honrada, trabalhadora... Quando conseguiu, tratou de se arrumar na vida, estudou usando o dinheiro dele, se formou às custas dele, viajou com ele, conheceu pessoas importantes por intermédio dele, amealhou bens que pertenciam a ele, ganhou a sinecura na Assembléia usando o prestígio dele, chegou ao topo por influência dele. Mandou-o plantar batatas depois que viu-se servida... Traiu, pisou, magoou... Foi triste e desumano. Aproveitou a paixão dele e se deu muito bem... Por enquanto... Seu novo amor é do tipo de pessoa que participa de uma reunião como simples ouvinte e sai espalhando que é protagonista... Um dia o moço vaidoso vai se ver servido, no topo, arrivista e gabola do jeito que ele é... Aí a roda gira de novo...

Anônimo disse...

Deixa de fofoca.

Anônimo disse...

Estou curiosa para saber quem é essa figura. E`conhecida na sociedade ou nos meios politicos. Barata me dá uma dica

Anônimo disse...

É uma emergente suburbana que casou com um trouxa e pensa que é otoridade.