segunda-feira, 26 de julho de 2010

LUIZ OCTÁVIO – O ousado resgate de Michele

Um dos mais respeitados e polêmicos intelectuais de sua geração, Luiz Octávio Barata, que neste sábado, 24, completou quatro anos de morto, é o tema da tese da paraense Michele Campos de Miranda, que faz mestrado em Artes Cênicas na Unirio. Michele inclusive já colocou no ar, na internet, um blog, O Palhaço de Deus – Luiz Otávio Barata emCena (http://opalhacodedeus.wordpress.com/ ), com o resgate preliminar do exaustivo levantamento que já fez sobre Luiz Octávio, um intelectual multifacetado, cujo nome se confunde com a história recente do teatro paraense. No blog figura o e-mail de Michele, michelemadalenas@yahoo.com.br , para viabilizar contatos e eventuais colaborações de quem possa contribuir com a pesquisa.
Autor e diretor teatral, Luiz Octávio Barata foi também cenógrafo e figurinista, além de jornalista e artista plástico. Ele revelou igual talento em suas múltiplas atividades. Transgressor por excelência, acabou malsinado pelo status quo, mas ao mesmo tempo inspirou admiração e respeito, entre outros tantos, por sua coragem moral e sua generosidade, intelectual e material. Embora sagaz e intelectualmente refinado, Luiz Octávio frequentemente revelou aquele tipo de ingenuidade própria dos revolucionários, sempre à frente do seu tempo.

Um comentário :

Anônimo disse...

Conheci o Luiz Otávio Barata na época em que trabalhei no Teatro da Paz. Sempre gostei do jeitão dele. Era, sim, um bom sujeito, além de diretor teatral talentoso e inovador. Fui contra-regra da montagem da peça "Quarto de Empregada", com Zélia Amador e...
esqueci o nome (a cunhada do Paes Loureiro). Ainda quando dirigia montagens tradicionais, percebia-se o dedo do diretor criativo e progressista. O Teatro do Pará tem em sua história, gravado para sempre, o nome desse ousado teatrólogo. Tem, sim.