sábado, 21 de agosto de 2010

CENSURA – Lúcio Flávio, a voz dissonante

Na época, a única voz dissonante era o Jornal Pessoal, do jornalista Lúcio Flávio Pinto (foto). De circulação quinzenal, vendido em bancas de jornais e revistas e revistarias, o jornal não aceita publicidade e tem como repórter e editor Lúcio Flávio Pinto. Circulando desde 1987, o Jornal Pessoal é a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira e se sustenta do preço de capa, hoje R$ 3,00.
Sepultada – por imposição do ex-governador Almir Gabriel - a possibilidade de uma composição do PSDB com Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado, o Diário do Pará, o jornal da família do ex-governador peemedebista, assumiu uma postura crítica, repercutindo as mazelas das sucessivas administrações tucanas. Inclusive o escândalo da Cerpa, a cervejaria paraense que, em troca de renúncias fiscais, bancava um robusto propinoduto que irrigava a corrupção tucana, o que levou o Ministério Público Federal a denunciar por corrupção passiva ao STJ, o Superior Tribunal de Justiça, Simão Jatene, em pleno exercício do mandato de governador.

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