sábado, 21 de agosto de 2010

CENSURA – A tentação totalitária

O episódio é revelador da intolerância compulsiva dos eventuais inquilinos do poder. Uma inclinação potencializada, no caso dos petralhas, pela tentação totalitária, que está na gênese do PT. São recorrentes as investidas do governo do presidente Lula em manter os veículos de comunicação social sob a tutela política dos poderosos de plantão. Nem os malabarismos semânticos são capazes de dissimular esse viés autoritário.
Em se tratando dos petralhas no entorno de Ana Júlia Carepa, célebres pela desfaçatez e falta de escrúpulos, não poderia ser diferente. Tratava-se de uma questão de calendário o arreganho autoritário. O que surpreende é a falta de consistência dos argumentos esgrimidos, tanto mais porque a governadora, que postula a reeleição, tem à sua disposição um vasto elenco de competentes advogados. A não ser, é claro, que se trate de um ardil, destinado não apenas a cercear Carlos Mendes e Francisco Sidou, mas sobretudo com o objetivo de intimidar preventivamente os críticos abrigados nas mídias alternativas.

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