sábado, 14 de agosto de 2010

ELEIÇÕES – A lambança de Elias Sefer

Na época, durante uma viagem de João Batista Figueiredo a Belém, Elias Sefer convocou os servidores da Sudam, determinando que ficassem postados na calçada, para aplaudir a passagem do então presidente e sua comitiva. Por temer retaliações, a maioria dos servidores, ainda que indignados, sujeitou-se à humilhação imposta por Sefer, um homem de perfil iracundo e inocultavelmente autocrático.
O relato sobre o episódio foi feito, sob lágrimas, que ela não conseguiu conter, por uma respeitada economista, de competência e experiência reconhecidas, amiga do saudoso Gileno Muller Chaves. O depoimento da economista se deu em uma reunião de amigos para homenagear Gileno Muller Chaves, na casa deste, para comemorar o aniversário do anfitrião.
Em tempo: Elias Sefer é pai do ex-deputado Luiz Afonso Sefer, condenado sob a acusação de pedofilia, ao abusar sexualmente de uma menor, dos 9 aos 13 anos da garota, período no qual a menina morou na casa do parlamentar. Ex-DEM, hoje filiado ao PP, do deputado federal Gerson Peres, parceiro eleitoral do PT, Luiz Afonso Sefer é novamente candidato a deputado estadual, com o aval do TRE do Pará, o Tribunal Regional Eleitoral. Pouco antes de emergir o escândalo que o levou a ser condenado por pedofilia, ele foi cogitado pelos petralhas para ser candidato a presidente da Assembléia Legislativa, com o apoio da governadora Ana Júlia Carepa. Médico e empresário da medicina, ele foi um fiel parceiro do PSDB, ao longo dos 12 anos de sucessivos governos da tucanalha, o que não o impediu de manter uma harmoniosa relação com Ana Júlia Carepa e seus petralhas. O ex-parlamentar é tido como o sujeito oculto das organizações sociais que administram o hospital regional de Redenção (PA) e o hospital metropolitano, em Belém, além de proprietário de hospitais conveniados com a Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública.

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