domingo, 13 de fevereiro de 2011

JATENE – Precedentes justificam suspeitas

Nem mesmo a presumível experiência de José Emílio Almeida, no trato com a burocracia estatal, justifica a tentativa de desqualificá-lo politicamente e, por extensão, esvaziar a mobilização da Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará. Nem mesmo as portarias tratarem de lotação e não de nomeação justifica o empenho em levar José Emílio Almeida para o cadafalso político.
Os antecedentes do próprio governador Simão Jatene justificam a premissa de que é capaz de tudo, até de colossais ignomínias, o que pode explicar a precipitação de José Emílio Almeida. Ele também patrocinou, até a undécima hora, uma das maiores pilhagens ao erário, que foi o simulacro de convênio - assim etiquetado para escapar da exigência de concorrência pública - pelo qual a Funtelpa, a Fundação de Telecomunicações do Pará, pagava para a TV Liberal utilizar sua rede de retransmissoras e assim levar ao interior do Estado as imagens da Rede Globo de Televisão, da qual é afiliada a emissora de TV do grupo de comunicação da família Maiorana. O simulacro de convênio data do primeiro mandato do ex-governador Almir Gabriel, então PSDB, e se estendeu até 31 de dezembro de 2006.

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