domingo, 3 de abril de 2011

UFPA – Diretora sob suspeita de desídia

A concluir da sucessão de denúncias de desídias, fatalmente acompanhadas da pilhagem ao erário, é inevitável concluir que o Instituto de Ciências da Saúde da UFPA, a Universidade Federal do Pará, transformou-se no covil das tramóias.
A primeira das denúncias de desídia, em detrimento da UFPA, envolve a própria diretora do Instituto de Ciências da Saúde, a professora Eliete Araújo. Segundo relato feito ao blog, por pelo menos dois anos consecutivos, 2009 e 2010, ela teria lecionado no Cesupa, o Centro de Estudos Superiores do Pará, a despeito da dedicação exclusiva exigida pelo cargo de diretora do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA.

6 comentários :

Anônimo disse...

Barata, a UFPA é, com algumas exceções, um antro de hipócritas e de incompetentes que parasitáriamente vivem de privilégios ao arrepio da lei e que amaldiçoam esta instituição ao obscurantismo, ao atraso e à má prestação de serviços. Por conta dos supostos baixos salários, muitos dos docentes levam a UFPA como "bico", pois não há controle nem de qualidade nem de presença dos docentes, então basta não reprovar ninguém que os alunos ficam quietos e tudo se torna possível. Essa prática é responsável pelos cursos rasteiros, repetidos há décadas por docentes desatualizados e fraquíssimos, mas que não se sentem ameaçados pelo corporativismo protecionista da instituição. Uma outra vergonha, que mereceria um GLOBO REPÓRTER para ser desmascarada é a interiorização, que é levada na barriga de forma medíocre e vergonhosamente deficiente por docentes que se omitem por que vêem nela uma segunda fonte (considerável) de renda. Em geral os cursos da UFPA são cursos placebos, com as Cópias, as avaliações rasteiras e o acordo medíocre de alunos que não são motivados a estudar e docentes que não têm nada pra dar. Há naturalmente as exceções, mas em número muito inferior para mudar esse quadro. A UFPA é uma farsa, uma universidade que produz "profissionais" de terceira categoria.

Anônimo disse...

Quem dera fosse só ela. A UFPA está cheia de DE que ganha dinheiro por fora, inclusive na UEPA recebendo em forma de bolsa, prolabore e outros meios fáceis de ludibriar a lei.

Anônimo disse...

Pelo menos, ao que se vê, estão apurando essas denúncias na UFPA, que vem de longos tempos. A gerência da universidade começa a colocar o dedo na ferida.E que assim continue...

Anônimo disse...

Caro blogueiro,

Depois de mais de 20 anos de casa, vi recentemente dois professores
do Instituto da Saúde da UFPA perderem o emprego
por desídia.
E essa ação louvável decorreu da atuação da direção do Intituto, em conjunto com a Reitoria da UFPA, que apuraram as ausências dos professores de sala de aula e
demitiram os professores. Esse fato, sim, é concreto, real.
E que ações pedagógicas e austeras como essas se espalhem pela Instituição que tanto prezamos.

Anônimo disse...

Barata, é bom ver que a UFPA está apurando essa imoralidade. O pior é ver que o MPE também tem situações dessas e ninguém faz nada. Você lembra daquela promotora que trabalha em São Caetano de Odivelas e que leciona na UFPA e no CESUPA e que a própria Corregedoria do MPE denunciou e até agora nada foi feito? Pois é, seria bom que o MPF fizesse alguma coisa, afinal, essa promotora trabalha na UFPA e recebe salário com recursos federais. Quero que o MPF faça alguma porque sei que o MPE nada vai fazer.

Anônimo disse...

Universidade pública nunca enganou ninguém. Se o cara é incompetente aos baldes e gosta de viver na miséria, vai ter passar a vida em sala de aula aguentanto todo tipo de aluno, cuja maioria é copiador foraz e colão desavergonhado. Porém, sendo do gosto, ningu´[em vai importunar.
Entretanto, se o cara é competente e não gosta de miséria, há chances outras, como cargos administrativo, vender curso de especialização e até prestar assessoria ministrando curso de universidade privada. Lembrando privada não pagaria um incompetente para ministrar curso, é até questão de orgulho uma pública ter docente que privada faz questão tê-lo como docente, portanto, o pago pela Dedicação Exclusiva compensa o que a universidade pública ganha de fama por docente seu também ser de privada.

Lembro que quando docente de pública se envolve em um desses casos para ganhar extra, se não for possível liberá-lo totalmente de sala de aula, escolhe-se só turma de alunos excepcionais para que seja possível esse apenas indicar o que precisam estudar que esses aprendem até mais se ele estivesse em sala de aula em todas as aulas.