terça-feira, 17 de maio de 2011

ALEPA – Caddah e a decomposição moral e ética

Nada mais emblemático da decomposição moral e ética na qual submergiu a Alepa, nas últimas décadas, que a ascensão de Jorge Moisés Caddah (foto) no Palácio Cabanagem. Descrito como um competente técnico de informática, ele é daquele tipo de personagem que não tem currículo, mas prontuário. Um prontuário, diga-se, que inclui uma prisão por três meses, além responder a processo por fraude na votação do então candidato a deputado federal Mario Martins, pelo PMDB, nas eleições de 1994, no município de Ananindeua. Depois de uma passagem pela Prefeitura de Ananindeua, nas eleições municipais de 2008, quando foi reeleito o prefeito peemedebista Helder Barbalho, filho e pretenso herdeiro político do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, ele aterrissou na Alepa, na gestão de Domingos Juvenil. Coube a Caddah comandar um CDP, centro de processamento de dados, paralelo ao oficialmente previsto no organograma da Assembleia Legislativa, participando ativamente das fraudes na folha de pagamento, orquestradas por Mônica Alexandra da Costa Pinto, introduzida no Palácio Cabanagem na gestão de Zenaldo Coutinhona época no PTB, como presidente da Casa. Deputado federal reeleito pelo PSDB, Zenaldo Coutinho é o chefe da Casa Civil do governo Simão Jatene e o provável candidato tucano à Prefeitura de Belém, em 2012.
Na Alepa, Caddah ganhou visibilidade por protagonizar um caliente affaire com a advogada Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a célebre Naná, de cuja separação ele teria sido o pivô. Procuradora da Alepa, ela é ex-mulher do jornalista Walter Guimarães, que mantém uma coluna de amenidades no Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do ex-governador Jader Barbalho. A despeito do romance com Naná, que a ele costuma se referir como “meu esposo”, em depoimento aos promotores de Justiça que investigam as falcatruas no Palácio Cabanagem Caddah atribuiu sua participação nas tramóias rastreadas por nutrir uma suposta paixão oculta por Mônica Alexandra da Costa Pinto, então chefe da Seção da Folha de Pagamento, com a qual, dizem, teria tido um envolvimento episódico. Demitido pelo novo presidente da Alepa, o deputado Manoel Pioneiro, ele foi readmitido pelo próprio Pioneiro, sendo nomeado por este diretor do CDP formal, a pedido do deputado Parsifal Pontes, líder do PMDB, ao qual serviu como secretário, quando o parlamentar peemedebista foi prefeito de Tucuruí. Nada mais ilustrativo da falência do decoro que o líder de um partido do porte do PMDB servir de avalista político de um profissional que exibe tão ostensivos antecedentes criminais.

4 comentários :

Anônimo disse...

Nada mais comprovador do "carater"do Parsifal.
Como o proprio nome diz: Par Si Fal, ou seja:par,dois,dividido etc.Dai o seu comportamento;em público ele é uma coisa,na calada, sem olhos indiscretos, é outra.
Parsifal...teu "carater"é uma mentira!!!

Anônimo disse...

Olha que esse cara é de gosto péssimo com mulher e ainda tem um currículo desses, credo!

Anônimo disse...

iremos agora destrinchar o significado do nomes Par-Si-Fal:
Par = dois; duas caras.
Si = só pensa em si mesmo, egoista.
Fal = falso; desonesto.
Parsifal significa isso.

Anônimo disse...

Fraude em contracheque é especialidade desse um. Ele põe e tira o que estiver encomodando.
Tá pensando que tem imunidade e que basta ser amigo do rei para ser ungido.