sexta-feira, 27 de maio de 2011

CENSURA – A farsa da conciliação

Em momento algum, convém sublinhar, considerei qualquer proposta de acordo, após a audiência de conciliação da ação criminal. Assim fiz não por empáfia, mas por questão de princípio. Nos contatos com o meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior, um profissional de competência e probidade reconhecidas, além de um ser humano da melhor qualidade, a procuradora da Alepa repetiu a graciosa proposta com a qual acenou, como condição sine qua non para desistir das duas ações movidas contra mim. Para tanto, eu me comprometeria a não voltar a escrever sobre ela própria, Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná; seu atual affaire, Jorge Moisés Caddah, o técnico de informática que não tem currículo, mas graves antecedentes criminais; seu ex-companheiro, Walter Guimarães, colunista de amenidades do Diário do Pará, de parco apreço pelo decoro; e a filha adotiva, que resultou de sua relação estável com Walter Guimarães. A inclusão da menor, nesse elenco, soa fatalmente a um inominável achincalhe, uma sórdida provocação, própria de quem não respeita ninguém, porque não respeita a si próprio, e costuma ver nos outros o seu espelho.
Na ocasião, com a decência, pessoal e profissional, que lhe é característica, o meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior, veio ao meu encontro, porque assim decidiu, a despeito da minha preocupação em não sobrecarregá-lo. Conversamos longamente, na presença da minha mulher, companheira em tempo integral, que exibe uma elegância e uma serenidade que raras vezes vi ao longo da vida. Ao fim e ao cabo, Cadmo acatou minhas razões para rejeitar qualquer tipo de interdito proibitório. Afinal, seria contraditório para alguém, como eu, admitir uma versão edulcorada de censura, ao mesmo tempo em que defendo, veementemente, a liberdade de expressão e denuncio o desrespeito à Constituição, com a execrável censura judicial.

Um comentário :

Anônimo disse...

Quem tem preocupação com a boa educação dos filhos começa dando bons exemplos. Essa palhaçada de achar que os outros são responsáveis pelo o que meus filhos fazem e dizem é conversa de pais despreparados.
Se algum blog, jornal ou revista disser que eu sou corrupto, com certeza absoluta eu não vou precisar me Justificar com os meninos. Pela educação que recebem, o amor e carinho que eu e minha mulher lhes dedicamos, pela cobrança para que sejam pessoas boas e éticas, nada o que for dito ou escrito sobre a minha pessoa os deixará em dúvida sobre a minha conduta.
Só existe um jeito de melhorar o mundo, É CRIAR FILHOS DIGNOS.