segunda-feira, 27 de junho de 2011

UFPA – Falta de transparência é questionada

A falta de transparência da administração do reitor Carlos Maneschy (foto, ao centro, de terno), ao impor ao conjunto de servidores da UFPA, a Universidade Federal do Pará, o fornecimento de material bruto de sangue, fezes e urina, para exames que sequer são detalhados e cujo custo e real necessidade são desconhecidos. Essa, em resumo, é a essência do questionamento feito pelo professor João Batista do Nascimento, da Faculdade de Matemática do ICEN, o Instituto de Ciências Exatas e Naturais da UFPA. Ele pretende sustar a iniciativa e nesse sentido despachou seu questionamento para o próprio professor Carlos Maneschy, com cópias para a presidente Dilma Rousseff; o ministro da Educação, Fernando Haddad; a ministra do Planejamento, Miriam Belchior; o pró-reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal, João Cauby de Almeida Júnior; ao procurador e ao procurador substituto dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal; e também a Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
No seu questionamento, Nascimento observa que a iniciativa é turbinada pelo poder de intimidação que fatalmente deriva do caráter coercitivo do Estado. “Isto no geral, sendo no caso brasileiro tudo mais aprofundado para pior”, acentua, cáustico. E afirma, enfático, que a iniciativa representa um desperdício de gastos públicos, seja pelo contingente de servidores mobilizados, seja pelos gastos com os exames eventualmente processados, quando um expressivo contingente de servidores pode disponibilizá-los por ter plano de saúde privado, cuja parte do custo é ressarcida pelo governo federal.

24 comentários :

Anônimo disse...

A falta de transparência nos órgãos públicos em todos os níveis, é em razão de não haver punição. Temos como exemplo a ALEPA, TCM, TCE, CÂMARA MUNICIPAL e etc... Até parece que os juízes, promotores e etc... não sabem do desvio do dinheiro público. Acho que acreditam em Papai Noel.

Anônimo disse...

nao tinha outra foto do maneschy nao?

Anônimo disse...

ai meu Deus! tem uma pessoa preocupada com o perfil do reitor!

Anônimo disse...

Barata, essa é uma política federal para os servidores públicos federais, a qual a UFPA está apenas seguindo.

Anônimo disse...

o que a juventude do psdb ta fazendo aí hein ....muito suspeito

Anônimo disse...

21:54, a UFPA não é para "apenas" seguir ordens do governo federal.Deveria ser um espaço de discussão de questionamentos, de luta contra o pronto e acabado e que engolimos sem discutir.Nao sei se o professor está equivocado em questionar isto, mas pelo menos ele te a coragem de perguntar o porquê.
O Apenas é o comodismo desta nova geração.

Anônimo disse...

Caro Jornalista Augusto Barata

Agradeço pelo espaço e sei que isso foi gestado nas entranhas de Brasília. Porém, atenta contra o Estado democrático e lamento que universidade pública implemente tal coisa sem qualquer discussão mais profunda, posto que, outras construções locais, como sala lotada como mais de 60 alunos matriculados, atentam contra saúde docente, de quem, como é o meu caso, vive de sala de aula. E abaixo reproduzo informe que apareceu na minha caixa de e-mail da UFPa

Att. Prof. João batista do Nascimento - Icen/Matemática/UFPA
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On Mon, 27 Jun 2011 21:40:43 -0300 (BRT), UNIDADE DE REFERÊNCIA SIASS
wrote:
Prezado Prof.º João Batista,

não há penalidade explícita para os servidores que se recusarem a
realizar os exames periódicos. Todavia, alguns pontos devem ser esclarecidos:

a) o RJU (Lei nº 8.112 de 11/12/90) no Parágrafo 1º do art. 130 faz menção a punição passível de suspensão aos servidores que se
recusarem a realizar inspeção médida determinada pela autoridade
competente;
b) Por outro lado, contradizendo o enunciado acima, o Decreto nº 6.856, de 25 de maio de 2009, em seu art. 12 diz ser lícito o servidor se recusar a participar do certame, devendo assinar "termo de recusa".

Quanto as dificuldades de acesso ao Portal Siapenet, sugerimos que procure nossa Unidade SIASS (térreo do Prédio do Vadião), no horário de 13 às 18:00 horas a fim de verifcar o seu status de acesso ao SIAPENET e tenta solucionar o problema.

att: Osvaldo

Ramais: 8307/7541

Anônimo disse...

E agora resolveram policiar quem o reitor da UFPA recebe em audiência!

Anônimo disse...

Puxa vida esse professor deveria estar agradecendo pela possibilidade colocada a sua disposição de realizar exames médicos pela organização da qual faz parte.
Ele parece querer apontar um complô contra ele. Acho que ele tem mania de perseguição...

Anônimo disse...

Não entendi essa desse professor. Deve estar sem o quê fazer para se preocupar com algo que beneficia todos os que não tem plano de saúde e que, no caso da UFPA, são milhares.
Congratulo-me com a preocupação da gestão da UFPA com a nossa saúde.

Ass. servidor sem plano de saúde

Anônimo disse...

Prezado Prof. João Nascimento,

Respeito seu poscionamento, mas nem todos os servidores da UFPA têm condições financeiras de pagar um plano de saúde particular com o senhor, que, graças a Deus pode.
Sou um dos milhares da universidade que não pode pagar.E sou muito grato por ter podido fazer meus exames de saúde.
Fiu atendido muito dignamente e gostaria que a UFPA continuasse essa política de saúde.

Anônimo disse...

Será que é antidemocrático ou desperdício de recursos públicos investir em prevenção de agravos e na promoção da saúde dos servidores de uma Instituição? Onde está a falta de transparência?
Senhor salve os bons gestores dos levianos e dos que só sabem criticar, pois estes nada edificam!

Anônimo disse...

Respondo.

Anônimo 21:47 - Para quem sempre concorda com tudo ou não tem condições nenhuma que não seja isso, só consegue ¨discutir¨ no anonimamente, nunca saberá de certas coisas. Por exemplo, se você trabalha na UFPA, diga qual é a sua opinião, sem anonimato, do fato do reitor ter comprado aparelhagem de som para o forró? Eu disse e digo para quem quis(er) ouvir, e principalmente para os meus alunos, e nada que se diz em sala de aula deixa de ser ouvido em todo canto da UFPA (a rádio cipó transmite até bocejos), que acho escandaloso. Mesmo se nem houvesse, como há, tantas carências precisando de providências urgentes.

Anônimo 22:30 - uma vez determinado quais são os exames básicos anuais a ser apresentado e quem não recebe complementação para pagar plano privado, nada impede que esse receba um adicional anual para fazer esses exames. E de boas intenções o inferno já vive lotado.

Não desconheço que haver quem esteja super feliz com tudo, até por pensar que gente da cúpula irá usar gostas do seu sangue para fazer bibelô.


Att. Prof. João Batista do Nascimento/Icen/Mat.

Anônimo disse...

Daqui a pouco esse professor vai dizer que é desperdício de recurso público o Governo Federal pagar nossos salários...
Só Freud para ele!

Anônimo disse...

Percebe-se pela postagem do atormentado professor que o questionamento dele é em face do reitor da UFPA, onde afirma que este ele inclusive comprou "aparelhagem de som para o forró" (postagem das 7:52). O que isso tem haver com exames de saúde, que, por outro, ele afirma ser uma imposição do Governo Federal?
Quem não tem plano privado, caro professor, não pode receber adicional para fazer exames médicos. Não existe fonte de recursos orçamentários para isso. Vc está falando impropriedades.
Prof. Carlos Braga

Anônimo disse...

"gente da cúpula irá usar gostas de seu sangue para fazer bibelô".Esse professor não está falando coisa com coisa.
De fato, a universidade estava precisando de uma política de saúde para tratar essa gente...

Profº da Matemática disse...

João Batista vai trabalhar (seus alunos agradecem) e deixa os outros fazerem seu trabalho.

Os caras estão trabalhando durante a greve preocupados com sua saúde e vc metendo o pau neles. Eles também são profissionais e pais de família como vc. Respeite os outros para ser respeitado.

Rafaela Marques disse...

Aos gerentes da UFPA não desanimem com as críticas, pois toda inovação ou novo programa implantado no serviço público é passível de questionamentos. Afinal, "para que mudar?", "isso não funciona no serviço público" "nada presta na administração pública".
Esses são os comentários e críticas que se fazem às propostas de mudanças, de mentalidade, de procedimentos e valores.
É difícil mudar esse contexto e essa cultura. É desgastante...Mas o caminho é esse. Invistam nas pessoas como vc estão investindo, seja na capacitação, seja nas ações de saúde.
Boa sorte

Anônimo disse...

É... O Professor João Batista não foi muito feliz nessas críticas. Acuado com os questionamentos feitos aqui no BLOG, puxou outro assunto do coldre (compra de aparelho de som para o forró). Mas o debate assim é que é o bom para avaliarmos se os críticos têm alguma razão e qual a medida dessa razão. Um abraço.

Anônimo disse...

Os sindicatos de funcionários, dos docentes e o DCE deveriam fazer uma representação contra os professores e funcionários que não trabalham! Recebem salários sem a devida contrapartida laboral. Outra ação contra o expediente de terça a quinta, somente pela manhã! Isso sim seria um serviço público!

Anônimo disse...

Prezado Barata,

Ao contrário do título da matéria.Essa é a gestão mais democrática e transparente que a UFPA jamais teve, em todos os sentidos.

Anônimo disse...

Sinceramente não consegui entender o ponto de vista do prof.João Batista.Pior é que fiquei na dúvida,ele é maluco ou eu é que sou burro?

KASSIO disse...

BARATA FAÇA UMA CORREÇÃO: ESSES JOVENS SÃO TODOS DA JUVENTUDE DO PSDB, E NÃO SERVIDORES DA UFPA

João Carlos disse...

Barata, acho que por justiça deveria ser feito uma correção na matéria, menciando que os jovens na foto, não tem nada haver com o conteúdo do texto. São Jovens estudantes da UFPA e integrantes da Juventude do PSDB do Pará.