segunda-feira, 27 de junho de 2011

UNIMED – Ignomínia levada ao paroxismo

A ignomínia levada ao paroxismo, no rastro da mais execrável afronta aos mais basilares princípio de respeito à dignidade humana. Inexiste qualquer outra definição capaz de traduzir, com fidelidade aos fatos, a postura da Unimed Belém diante do drama de Odmar Barata Neto, o Baratinha, um engenheiro agrônomo de 49 anos, vítima de uma cruel e devastadora esclerose múltipla, assim diagnosticada em 1997 e que há sete anos o mantém preso ao leito. Sem que hoje consiga sequer sentar-se e se fazer entender pelos próprios pais, na noite de quinta-feira, 23, ele foi internado, com pneumonia, na Unidade de Terapia Semi-intensiva da Unimed Doca, da qual foi removido, à revelia dos pais, sem uma razão efetivamente convincente, para a UTI, a Unidade de Terapia Intensiva, do Hospital do Coração. O hospital não figurava dentre as opções preferenciais do pai de Baratinha, filho mais velho do médico Francisco Barata, com 71 anos, já aposentado e que fez carreira como oftalmologista, sendo reconhecido como um profissional de competência e probidade inquestionáveis. Francisco vem a ser o meu irmão mais velho, que como outro dos meus irmãos mais velho, Fernando Barata, com 66 anos e também médico, especializou-se em oftalmologia, a especialidade do nosso pai, o médico Odmar Rangel Barata, já falecido. Baratinha é o mais velho do meu vasto elenco de sobrinhos.
A justa indignação de Francisco deriva do ultrajante menosprezo revelado pela Unimed em relação às conveniências do paciente, definidas por quem, independentemente da condição de pai, que por si só lhe concede conhecimento de causa, tem qualificação profissional para fazê-lo, porque é médico e, pela própria experiência acumulada no exercício da profissão, ultrapassa os limites da sua especialidade. O agravante, no episódio, é que foi esquecida, desconhecida e sepultada como indigente, pela Unimed, uma cláusula pétrea das normas que balizam a remoção hospitalar, segundo a qual a transferência de paciente exige a presença do acompanhante. Não por acaso, ao cobrar uma justificativa para a remoção do filho à sua revelia, foi alegado a Francisco que Baratinha teria apresentado um quadro de taquicardia, algo possível no caso, mas incapaz de explicar a lambança. Trata-se de uma explicação que soa no mínimo graciosa e ofende a inteligência até de leigos, porque a providência mais imediata, em situações assim, é administrar uma medicação específica, que poderia ser um comprimido de Ancoron, por exemplo.

23 comentários :

Anônimo disse...

"O desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido uma série de benefícios, sem dúvida, mas tem como efeito adverso o incremento à desumanização. O preço que pagamos pela suposta objetividade da ciência é a eliminação da condição humana da palavra, que não pode ser reduzida á mera informação de anamnese, por exemplo. Quando preenchemos uma ficha de histórico clínico, não estamos escutando a palavra mas apenas recolhendo a informação necessária para o ato técnico. Indispensável sem dúvida. Mas o lado humano ficou excluído. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é necessariamente pessoal, subjetiva, e se dá, portanto, na medida em que ficamos reduzidos a objetos de nossa própria técnica e objetos despersonalizados de uma investigação que se propõe fria e objetiva. Um hospital pode ser nota 10 tecnologicamente e mesmo assim ser desumano no atendimento, por terminar tratando as pessoas como simples objetos de intervenção técnica, sem serem ouvidas em suas angústias, temores e expectativas (informação considerada desnecessária e perda de um tempo precioso) ou sequer informadas sobre o que está sendo feito com elas (o saber técnico pressupõe qual é o bem do paciente, independentemente de sua opinião)."
Copiado da internet, não lembro de onde.

Anônimo disse...

esse pessoal nao mede as consequencias. Se este rapaz vai a óbito durante o trajeto para o outro hospital sem a autorizaçao da familia?

Anônimo disse...

E o mais impressionante é que quando chega o Círio de Nazaré o presidente desse plano, Dr Cesar Neves, carrega, beija e louva a Nazinha. Quem olha pensa até que o plano de saúde que ele preside respeita o próximo no seu mais sublime direito que é o ter direito à vida.

Anônimo disse...

A doença é a mercadoria desse verdadeiro supermercado. E mesmo assim pessoas sao desvalorizadas, sempre de acordo com o quinhao oferecido por cada sentenciado Melhoras ao Companheiro.

Anônimo disse...

Depois eles enjetam dinheiro participam das festividades do círio e no futebol paraense, pra tirarem o peso da consciência, tornar alma mais leve e ficarem de bem com a clientela. Não é Dr. Cesar Neves?!

Anônimo disse...

A unimed injeta dinheiro no círio e no futebol por que é propaganda. Cezar neves faz a capa durante o círio mas quando atendia o sus era estressado e maltratava os pacientes , várias pessoas presenciaram isso. Agora paga de católico apóstolico romano. Sem falar nas suspeitasde enriquecimento na administracao do plano de saúde. Tanto dele quanto do séquito de puxa saco que compoe a adm da unimed belém. Outra verdade é que um dos fatores pra que as pessoas sejam tao mal atendidas no PS da unimed é um monte de médico velho, sem paciencia e defasados tecnicamente que atendem lá, tudo amigo dos caras da diretoria. Se forem na unimed b campos a possibilidade de serem atendidos por um médico novo é muito baixa.

Anônimo disse...

A UNIMED tem que parar com essa história de patrocinar o Cirio, será que ninguem enxerga que o Cesar Neves só quer se auto-promover.

Anônimo disse...

21:39

Bem lembrado! As intenções verdadeiras são outras (auto-promoção). Os bons cumprem o seu apostolado no dia-a-dia do seu trabalho, da sua vida no lar, etc.

Anônimo disse...

Caro Augusto Barata,

A saúde - pública e suplementar - estão conceitualmente vivendo num outro mundo, o mundo que está à mercê do preciosismo e dos interesses dos provedores. O paciente é tratado como se nada soubesse e nenhum direito tivesse de receber atendimento humanizado.

Anônimo disse...

Concordo com quase tudo! mas se um comprimido de ancoron revertesse numa arritmia o mundo seria bem mais feliz! nao se detenha a cometarios tecnicos que nao sabe

Anônimo disse...

sao a estews senhores que interessa e muito a precarização da saude pública.Caimos na armadilha de falar mal do serviço pubico, aí o Estado "compra" nossa fala e usa como desculpa para cada vez mais ampliar recursos de fundo público para a saúde privada.Enfim, saimos da caldeirinha para entrar no caldeirão.

Anônimo disse...

Carmona, Faleiro, Eliel Faustino e mais uma porrada de gente foi à China literalmente para prospectar negócios. kakakakaka
DE NOVO, não é a mamãe (Baby Dinissauro).
PQP, entra governo e sai governo e as viagens à China continuam. Caraca, já não basta a Linda da Tarde estudando em Portugal às nossas custas e novamente esse prejuizo. Tá bom de vocês passearem, vão arrumar um jeito dos 10 municípios miseráveis do Pará sairem dessa condição.
No primeiro governo do Jatene, no da Anajudas e de novo nesse do Jatene que esse povo vai passear.
Cês não tem medo que o avião caia, não?

Anônimo disse...

Caro Barata, quando vejo no cirio o Cesar Neves com rádio MOTOROLA na mão comandando o cirio, a impressão que eu tenho e que até a santinha e dele, a UNIMED tem que deixar de patrocinar o cirio e investir dinheiro no atendimento ao paciente.

Anônimo disse...

Corre na cidade um boato da exiistência de uma parceria entre UNIMED e Porto Dias que beneficiou só os sócios da clínica,hoje hospital e prejudicou varios associados do plano que por exemplo,ficaram privados de muitos dos exelentes exames oferecidos pela Clínica Lobo,boicotada pelo pessoal da Porto Dias

Anônimo disse...

Sao eese mesmo médicos que atendem mal os pacientes do SUS por serem doentes, pobres e deconhecedores de seus direitos. Sao os mesmos médicos que cobram fortunas por uma consulta partiular para atender no meso dia, mas quando a consulta ou procedimento é público, leva 1, 2, 3, 6 meses para acontcer. A doença substituiu a saúde, pois dá lucro e lucro é o sentido da existencia desses profissionais que se consideram semideuses. Mas esquecem que são os recursos públicos (SUS) que os mantém como barões

Anônimo disse...

Círio?
César Neves patrocina Rainha de Carnaval, Arte Pará, futebol, Círio, Corrida do Círio, Corridinha do Círio e campeonato de porrinha.
Quem fiscaliza a Unimed?
Os médicos (donos) que ganham muito bem nos plantões?
O conselheiro que fatura o que o consultório não daria em três meses?
Que nada.
Esse plano poderia ser mais barato e pagar melhor a consulta.
A minoria está fazendo farra, isso sim.
O atendimento beira o S.U.S.
Além disso, graças a uma amiga comum, O Jatene alugou a casinha do César Neves que tem até capela - é que a primeira dama não dorme sem rezar.
O outro, o ex presidente da Unimed, Nelson Lima, faturou (!) uma baba, saiu da Unimed podre de rico e os babacas dos colegas é que financiam isso, com o dinheiro de quem precisa de plano!

Anônimo disse...

Ao dr. Barata, tive um parente melhor tratado no Hospital do Coração do que no Porto Dias. Não olhe a grife do hospital, mas as pessoas que cpmpõe o quadro clínico. Força!!

Anônimo disse...

21:04 o que ocorreu com a Lobo (boicote por motivo rasteiro) acaba de acontecer com a SOM diagnóstico, a excelente clínica da Mundurucus, sumariamente descredenciada pela UNIMED. É o mesmo modus operandi de quem antecedeu o atual presidente da UNIMED. Valha-nos Nossa Senhora de Nazaré, ainda que também patrocinada pela UNIMED!

Anônimo disse...

A UNIMED está virando uma verdadeira máfia.Cuidado,um dia a casa cai!

Anônimo disse...

Como a Porto Dias tá crescendo muito acho que a UNIMED descredenciou a SOM para investir mais mais lá na sociedade.

Anônimo disse...

Sabe qual é o problema, está faltando concorrência para esse planinho que se acha.

Anônimo disse...

Não será de admirar se no próxio Círio, o Cesar Neves quiser vir dentro da berlinda. Ele é tão aparício que consegue ficar mais em evidência que a Nazinha.

Anônimo disse...

A Unimed de fato não vem tratando bem seus pacientes, includsive com diagnósticos precoces, falta de médicos para atender a toda a demanda.Parabens pela sua corasgem, algém precisava falar como estamos mal servidos. aA quem apelar? tem mais pacientes do que estrutura para sercvi-los. LAMENTÁVEL