terça-feira, 5 de julho de 2011

UFPA – Professor rebate anônimos

Em um novo e-mail, o professor João Batista do Nascimento retoma o debate, visivelmente preocupado em aprofundar a discussão.Ele se detém em rebater as críticas de internautas anônimos, no caso não tão anônimos assim.

“Caro jornalista Augusto Barata

“Já que é longo e se for por partes pode ficar desconfigurado, solicito, se possível, publicar esse comentário. Sei que é longo, porém essa é uma questão que não sei como tratar de maneira mais rápida.

“Agradeço

“Att. Prof. João Batista do Nascimento - IECEN/UFPA

"’UFPA – Falta de transparência é questionada’

“Agradeço mais uma vez ao jornalista Augusto Barata pelo espaço e pela contribuição de todos. Lembrando aos que não sabem procurar na net que o meu e-mail é jbn@ufpa.br , e que terei, na medida do possível, prazer em atender, discutir  e mostrar documentos que tenho ou onde deves procurar para provar fatos que afirmo. Não esqueça que opinião pessoal é de cada um, direito que exerço, porque tenho lá os meus, que inclui nisso, digo com orgulho mesmo, não ter me tornado docente da UFPA em função de ter participado de bandalheira alguma, menos ainda dever isso para quem quer que seja. Se alguém disse isso, e só deve ter participado do ato para ter certeza, denuncie ao MPF para que eu fique sabendo e possa exercer o meu direito de defesa, já que de fuxico via a rádio cipó ninguém pode se defender. Isso não quer dizer que eu seja santo; se algum dos meus erros servir para melhorar algum darei com prazer. Porém, se isso não torna a mim uma pessoa melhor, fica o mistério como isso faria tão bem para outro.

“Vou aproveitar para quem não sabe e explanar um pouco das minhas pesquisas e quem quiser conhecer mais detalhes, digo até os mais escabrosos, peça cópia pelo e-mail. Sendo que o meu foco é universidade pública. Pois, além do óbvio, ser mantida pelo erário, no que essas não se qualificam nem adianta procurar nas privadas. E é tolice achar que fatos aparentemente díspares não fazem parte de um mesmo conjunto, apenas por transparecerem ter roupagens diferentes.

“Acho interessante informar o seguinte: O ensino da matemática no Brasil é um dos mais trágicos, por diversos fatores. E um desses é o interesse históricos das públicas em alijar ingresso da rede pública, missão essa que lhes foram ‘dadas’ pela ditadura como forma de derrotar o movimento estudantil. Como matemática entra nisso? Simples. Um estudante que tenha alguma deficiência de conteúdo nessa disciplina terá três pontos para se arrebentar no vestibular: matemática, física e química. E para tanto, por exemplo, diplomar docente da pior forma possível, é apenas o básico.
“Por isso, em disciplinas para bacharelado não se aceita além do normal, 30 matriculados, mas para licenciatura se joga até mais de 70 espremidos numa salinha que não cabe mais de 30.  Lembrando que quem quer ser docente da rede privada usa essas para tirar diploma apenas e estuda por fora o que sabe que o dono de colégio vai cobrá-lo.

“Outro fator que criaram para alijar rede pública foi permear as provas dos vestibulares de truques, decorebas e pegadinhas, etc., coisas que, obviamente, não constam em livro didático e nem se comenta em sala de aula, nega-se de fato, porém, ‘misteriosamente’ só se firma em pré-vestibular quem sabe mais de meia dúzia desses. Como esses aprenderiam se não houvesse uma simbiose entre esses e as banca? Seriam os demais tão tolos para não aprenderem também, se fosse tudo publicamente disponível? Por que mesmo foi anulado dias desses um vestibular da UFPA?

“É por isso que logo após o término de prova de vestibular até da Fuvest, UFPA é só mais um caso, no site dessa só constam prova e gabarito e nada das resoluções . Para isso, precisas acessar página de pré-vestibular especializado até em jogar para dentro desta por cima do muro e quem até segurou pelos fundos das calças, fazendo para esse uma bela revisão na véspera da prova, posto que, estudar que é bom o cara nunca fez isso. Agora encontro até os truques mais escabrosos que só quem era da banca saberia e, pasmem!!, alguns desses casos até o próprio docente responsável pela postagem discorda, portanto, foi a banca quem fez. Ou seja, para os pré-vestibulares esses informam, e estou provando depois do término da prova, mas o candidato que pagou e o inocente que acessar sua página ficam sem saber de nada.

“Nisso tem o seguinte: que paga pré-vestibular terá logo após o término da prova uma boa explanação de como banca queria que resolvesse, portanto, mesmo que não passe ficará mais ¨esperto¨ para o próximo, já que tais bancas são quase invariavelmente os mesmos, ou indicado pelos mesmos, o que só se faz se reza pela mesma cartinha. Assim, quem não tinha dinheiro para isso, vai ficar sem saber e correndo o risco até de ser reprovado no próximo com a mesma questão que só mudaram uns dados.

“A prova de que tudo isso é parte de um processo maquiavélico contra rede pública é que os tais sistemas de vestibulares sempre disseram ser inqualificáveis para fazer curso superior, estudante da rede publica, agora ingressam via cotista e não apareceu, e nem vai, nenhum grupo significativo desses com desempenho acadêmico inferior aos demais.

“Como já postei aqui, alguns dados que estavam obscuros já começaram a aparecer. Acho pouco, mas já é um avanço. E para quem não entendeu ainda, esse programa foi gestado em Brasília; aqui é só uma ponta.
“Reafirmo, porém, que se universidade pública não cumpre minimamente o seu papel de ser a parte mais esclarecida da sociedade, ao ponto de submeter-se sem questionamento algum a tudo que demandar de lá, nunca sairemos desse eterno ciclo trágico.

“E seria imoral eu pesquisar tais coisas nas demais, sem que não fizesse com na qual sou docente. Porém, sou apenas pesquisador com cargo de docente e não policial. Portanto, certas gavetas nem posso chegar, quanto menos obter os documentos. Entretanto, os casos mais suspeitos da pesquisa registro no Ministério Público Federal, portanto, de conhecimento de todos,  a quem cabe investigar com mais propriedades e tomar, se for o caso, as providência que achar necessária, o que não exclui ser contra minha pessoa.

“Nesse ponto, gostaria que o leitor me respondesse se tens coragem de criar cobra em  condições de ser mordido por ela? E não digo que nível superior seja criador de corrupto por natureza, mas para quem já tem um pouco disto nas suas mentalidades, curso superior pode ampliar e o diploma é essencial para ir disto: ser corrupto tão petulante que acha todo muito idiota. De fato, esse faz mais: sempre que pode constrói um idiota a mais para haver o bastante, até para defendê-lo, quando outro não concordar muito como os seus atos.

“Vou responder alguns comentários e mostrar um pouco mais do meu trabalho:

“Alguns comentários levam para questão financeira/orçamentária – se tivesse tido algum professor de matemática na vida saberia que pelo proposto,  e só de fezes, pretende-se recolher um volume que chega próximo da metade do prédio da reitoria. O custo total ao erário, dado que para fazer só os exames básicos em cada 10 g disto não custa menos de R$ 30,00, sem os adicionais outros, é uma fábula infinitamente maior do que custaria um adicional anual, coisa de R$ 100,00, para o servidor que não tenha plano privado em parceria com o governo federal apresentar alguns exames básicos. E dinheiro em orçamento até os mais tolos de Brasília sabem como se faz decreto para colocá-lo ou tirá-lo, conformes suas conveniências até.

“A questão da aparelhagem - o tema é o mesmo: discussão de gasto público.
Isso é fato e notório, quem não sabe leia: Estudantes da UFPA terão som gratuito para tocar em festas no campus, http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4736  , e não consta que tenha sido comprado como o dinheiro pessoal do reitor e nem que será esse que irá bancar funcionários para ir montá-lo, fazer a festa, encerrá-la e desmontá-lo e guardar tudo no seu devido lugar. Sendo com recurso público, o básico da educação é para construir um mínimo de cidadania que ache, pelos menos tais, gastos de recursos públicos desse nível  escandalosos, agravado pelo circunstancial que não foi o mesmo para todos os campi da UFPA, já que esse não é reitor só dos alunos de Belém. Se nem para isso tiveste educação, lamento. Lembro que coloquei essa questão pedindo, como transpareceu ser, embora anonimamente possa ser o que é e o que nunca foi. Se fosse servidor da UFPA que se identificasse (só nome pode até ser falso ou de uso indevido) e desse sua opinião, mesmo que favorável.
“Se não tens condições nem num caso deste, lamento que, novamente, não tenhas tido educação  que te promova como pessoa com um mínimo de respeito pela coisa pública, e  até por si mesmo. E se algum apenas quer dizer com isso que tiraram diploma na UFPA, mas permanecem com um nível de educação tão baixo, no que depender de mim e de outros  valores desta, repilo tal ilação.

“Anônimo 11:34  - como fazes, colocando a frase fora do contexto, estais supondo que o leitor do seu comentário é tão idiota que não vai querer ir buscar o que eu disse. Onde encontrará que eu que não desconheço haver bajuladores da cúpula feliz por tudo, por supor que até irão usar gotas do seu sangue para fazer bibelô. Eu não sei de você, mas não faço tal tipo de coisa pelo simples fato de que não produzo idiota desse nível, não me interessa haver algum e quanto menos ganhar mais dinheiro por isso; a minha tarefa é acabar com todos esses, dando-lhes conhecimentos.

“Anônimo 12;17 -  Profº da matemática – Ainda bem que usou Profº como todo aluno chama todo que ocupa um determinado lugar na sala, inclusive pelo que apenas quer ser aprovado, mesmo que se valendo dos fatores mais escabrosos. Pois, docente, que é outra coisa, nunca soubestes o que é, pelo seguinte: há uma verdade que só nós dois sabemos: não fui eu a fazer o comentário. Porém, aqui não é mesa de bar, quiçá um quarto em que estamos juntos, mas uma conversa pública, portanto, não sabes sequer diferenciar o pessoal da coisa pública. Por isso, deixas os demais sem ter qualquer certeza, o que descamba dizeres que quer fazer algum de idiota. E se fazes isso aqui, por que deixarias de fazê-lo na sala de aula em que tudo é o dono de tudo?
“E gostaria muito de ter certeza se pelos menos sabes o que é matemática, já ficaria mais aliviado. Mas, a quase certeza é que não eis, como deixas induzido, da UFPA. Posto que não defenderias com tanto ardor quem trabalhar durante greve, se isso não fosse pago por fora. Isso porque já atravessamos greves memoráveis e não vi nenhum defendendo com tanto ‘carinho’ que a aulas regulares continuassem normalmente. Porém, de interiorização, de especializações e outras similares que pagam valiosos extras, não vi ninguém, quanto menos eu, defendendo que essas parassem.

“Mas a certeza mesmo que não és da UFPA é que quem trabalha no ICEN sabe que trabalho até além e, porquanto, e se for por isso que reclamas, estou até sem tempo para bater papo pelos corredores. Basta dizer que nesse semestre tenho 216 alunos matriculados nas minhas quatro disciplinas.
“Se estou enganado, desafio mandar os dados seus disto para o blog,
documentado. E nem defendo, tanto, mas apenas um pouco mais da metade, posto que, por causa disto, estou formatando documento para ingressar na TRT por trabalho escravo. E o meu drama maior é que tenho tantos amigos no ICEN que qualquer juiz irá desconfiar que tudo não passa de uma trama minha com esses, para tirar uma gorda de indenização do erário.

“Entretanto, mesmo não sendo da UFPA, deverias ter feito antes uma pesquisa mínima no Google que irias encontrar trabalhos meus, como este: NOVO OLHAR SOBRE A MATEMÁTICA,  http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/124-edicao-93--abril/1189-novo-olhar-sobre-a-matematica .

“De fato, fica agora mais propenso mesmo que, sendo docente de matemática, assim como quase todos os alunos atuais de matemática da UFPA, tenhas tirado diploma por essa e nunca sequer ouvido  falar na pessoa. Dado que sou tido por superiores, os donos de tudo, e por décadas, indigno de sequer chegar pertos desses, quanto menos ministrar-lhes aulas.


“Agradeço ao leitor pela paciente e mais uma vez ao dono do blog

“Att.

“Prof. João Batista do Nascimento- ICEN/UFPA

3 comentários :

Anônimo disse...

ai professor, o sr digita mal e deve ser um booooom professor de matemática.

Anônimo disse...

que bom que este espaço é aberto para todo mundo!(desculpem o trocadilho infame)

Anônimo disse...

Anônimo 13:19 - É o que posso fazer. Gostaria mesmo até de ter dinheiro para pagar especialista para fazer correções, mas não tenho. E até contava, como parece ser o seu caso, que pessoas como você mandasse correções que acha pertinentes. Coisa que não apareceu no meu e-mail. E gostaria de saber o quê você mandou para o ministro, mais ainda se for da UFPa, pelo fato dele ter gasto milhões com livro escrito por gente de língua portuguesa que defende coisas como ¨nós pega peixe¨ e de matemática dizendo que 10-7 =4.

Uma coisa eu garanto: não pretendo escrever com palavras lindas para que otário fique encantado com isso e nem perceber que ficou mais otário ainda.
Prof. João Batista