segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OAB – Silêncio de Robério agrava descrédito

O licenciamento massivo de conselheiros evidencia também que resultou inócuo o mea-culpa de Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo, na reunião do conselho estadual da OAB/Pará que sepultou, definitivamente, a suspeita transação do terreno doado pela Prefeitura Municipal de Altamira para a construção da sede da subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil no município. Na ocasião, segundo relatos feitos em off por alguns dos circunstantes, Do Carmo chegou às lágrimas, ao reconhecer o erro, na condução da venda enfim abortada, e pediu “perdão” aos conselheiros. Ao que parece, o choro do presidente da OAB/Pará não chegou a comover expressiva parcela dos conselheiros.
No relato de um dos conselheiros presentes, em off, certamente contribuiu, para agravar o descrédito da atual administração, o silêncio de Robério Abdon D’Oliveira (foto, à dir.), o conselheiro que compraria o terreno cuja venda acabou abortada, diante da pergunta que não quer calar. De acordo com esse conselheiro, dois ex-presidentes da OAB/PA, Sérgio Couto e Angela Sales, esta outra avalista eleitoral da candidatura de Do Carmo, indagaram mais de uma vez a Robério Abdon D’Oliveira, sem obter resposta, se ele abriria mão do seu sigilo bancário. A indagação traduziu, subliminarmente, a suspeita suscitada pela transação abortada, de que Robério Abdon D’Oliveira serviria, em verdade, de laranja para Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo. Setores da OAB suspeitam que o real comprador do terreno seria supostamente o próprio Do Carmo, valendo-se, para tanto, de Robério Abdon D’Oliveira. Trata-se de uma suspeita que só é verbalizada, diga-se, em off, e que nem mesmo os críticos mais ácidos de Do Carmo ousam assumi-la publicamente.

Um comentário :

Anônimo disse...

As informações desse post estão totalmente equivocadas: o Sérgio Couto não denunciou nada sobre a suspeita que recai quanta a origem do dinheiro que serviu à aquisição do terreno de Altamira. Até tentou dissimular uma indignação em defesa do Jarbas quando o assunto veio à tona naquela reunião plenária da OAB. A suspeita foi lançada sem meias palavras e pareceu uma tentativa de dar oportunidade que o assunto fosse esclarecido de uma vez por todas e parassem as suspeitas sobre o presidente.