terça-feira, 13 de março de 2012

MPE – Debates acalorados

        Na descrição feita ao Blog do Barata, a reunião do colégio de procuradores realizada nesta última segunda-feira, 12, foi toda ela pontuada por discussões acaloradas, permeadas pelo emocionalismo que conspira contra o debate enfático, mas sereno, indispensável diante de uma proposição capaz de provocar tanta controvérsia. Do que é possível concluir, pelos relatos oferecidos, o clima da reunião do colégio de procuradores mais parecia uma feira livre, na hora da xepa.
        “Na reunião (do colégio de procuradores) houve muita confusão, com intervenções em decibéis que, de tão elevados, atropelaram o decoro que se espera de um procurador de Justiça”, acrescenta a fonte do blog. “O repugnante é que os mais exaltados, em seu repúdio à proposta, eram procuradores que não primam por cultivar pudores éticos, o que, em uma triagem minimamente isenta, os desqualificaria para exercer o cargo de procurador-geral”, salienta a mesma fonte. A balbúrdia foi tanta que a reunião foi suspensa.

6 comentários :

Anônimo disse...

Como leio seu blog,quero lhe pedir que se informe do real interesse de reformar,a Lei do MP,para que promotor possa ser PGJ,Existe uma carreira igual a da Magistratura,com hierarquia,e ninguem começa como General,não existe Pres.de TJ Juíz.Apenas quem quer fazer politica,quer atropelar os outros.,não creia que os Procuradores querem o mal para o MP.

Anônimo disse...

Barata,
Tem promotor que nunca pisou no interior para despachar e muito menos fazer audiências. Esses promotores são bons de "puxasaquimos" e de política dentro da instituição, tanto que nunca foram designados para o interior. Veja só, se o cara nunca trabalhou como devia e agora pode ser PGJ aí é que não vai trabalhar mesmo, apenas, como sempre fez, vai virar político profissional da instituição.
Agora, que vai ser engraçado ver promotor mandar em procurador aí vai. Vamos viver para ver as vaidades feridas. Éguaaaaa!
Porque promotor que é igual a juiz pensa que é DEUS e o procurador que é igual a desembargador tem certeza que é DEUS. Valha-nos quem??? ALELUIA E AMÉM.

Anônimo disse...

Fico estarrecido quando vejo comentários a respeito de hierarquia dentro do Ministério Público aos moldes do que existe na magistratura e na carreira militar.Procurador de Justiça nada mais é do que um Promotor de Justiça com atuação junto a segunda instância.Por ser una e indivisivel a atuação dos membros do Ministério Público nunca pode ser dissonante.Ou seja,diferentemente do que ocorre na magistratura quando a um Desembargador é permitido reformar a decisão de um juiz,no Ministério Público não existe a menor possibilidade de um Procurador,nem mesmo o Procurador Geral modificar o parecer de um Promotor de Justiça em virtude da absoluta independência funcional existente no Órgão.Portanto,como se falar em hierarquia em sargento que manda em coronel e outras bobagens do gênero?Comentários desta natureza só podem partir de Procuradores despreparados e que se acham uma casta superior talvez pelo simples fato de trabalharem junto aos desembargadores.

Anônimo disse...

O pior de tudo isso é a possibilidade da releição ao cargo de PGJ.Deveria ser como no TJE onde o Des.Presidente é eleito para mandato de 02 anos, sem a possibilidde de releição.

Anônimo disse...

Concordo com o anônimo das 17:58.Não se pode querer igualar os desiguais.Nos quartéis e na magistratura não existem eleições.Nos quartéis como se sabe o regime é ditadorial e na magistratura a escolha do Presidente do TJE é feita através de negociações entre os próprios desembargadores com a vantagem de não existir recondução.No Ministério Público a escolha do chefe é feita através de eleições diretas onde todos os membros são aptos a votar.O grande problema reside no fato de que,contrariando até mesmo normas de direito eleitoral,todos votam mas somente 31(procuradores) podem ser votados.

Anônimo disse...

Tem muito Procurador que quando era Promotor de Justiça não dava as caras na sua comarca e que hoje em dia critica quem faz o mesmo.E se o Promotor não aparece para trabalhar e fica impune a culpa é da falta de autoridade do Corregedor Geral e do próprio PGJ.