quarta-feira, 30 de maio de 2012

APEP – O desdém de Paulo Chaves

        O sucateamento do Arquivo Público é ilustrativo da inépcia administrativa do secretário estadual de Cultura, o arquiteto Paulo Chaves (foto), o PC da tucanalha, e seus prepostos. De 1995 a 2006, período que corresponde aos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, ele reinou absoluto como titular da Secult, a Secretaria de Estado de Cultura, promovendo um ousado resgate arquitetônico, além de obras faraônicas, cujos custos ultrapassaram em muito o orçamento inicialmente previsto, para a incontida felicidade dos empreiteiros. Mas, possivelmente porque a restauração do prédio e do acervo do APEP não rendem votos, PC seguiu indiferente, absorvido por obras faraônicas, além de patrocinar o mais escancarado nepotismo, ao abrigar na Secult desde a mulher, arquiteta como ele, até a cunhada, uma obscura jornalista, passando pelo cunhado, médico veterinário.
        A passagem do PT pelo Palácio dos Despachos, com a eleição da ex-governadora Ana Júlia Carepa, não alterou o cenário de abandono do Arquivo Público. Hoje deputado estadual, pelo PT, Edilson Moura, como secretário estadual de Cultura, protagonizou uma administração opaca, limitada a factóides, mirando prioritariamente em sua eleição para a Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, valendo-se, naturalmente, da utilização da máquina administrativa estadual.

4 comentários :

Anônimo disse...

Esse senhor não que saber de "papeis velhos", quer saber de reformas suntuosas e caras, de comprar vidros belgas e climatizar borboletários.

Anônimo disse...

Ele é uma excelente pessoa, queria PC na prefeitura.

Anônimo disse...

Ele é excelente para reformar com gabarito.

Anônimo disse...

RIDÍCULO E ANTI-ÉTICO!

Faltando quatro dias para o lançamento da obra do deputado estadual Edmilson Rodrigues, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, o Estande do Escritor Paraense informou que o lançamento foi suspenso. O livro “Território e Soberania na Globalização – Amazônia, Jardim de Águas Sedento”, traz a tese de Doutorado defendida por Edmilson na Universidade de São Paulo (USP), em 2010. A decisão arbitrária foi comunicada no final da tarde, por telefone, pelo integrante da comissão responsável pelo estande, Cláudio Cardoso, e, também por meio de ofício rubricado por ele. A suspensão foi determinada pelo secretário de Estado de Cultura, do governo do PSDB, Paulo Chaves.
O lançamento, planejado com meses de antecedência, com o conhecimento da Secult, aconteceria no Estande do Escritor Paraense, no próximo sábado, 29, às 20 horas, conforme consta na programação amplamente divulgada pela secretaria, em meio impresso e eletrônico.
O ofício alega que o artigo 73 da Lei 9.504/97 determinaria que “a legislação veda o uso promocional por qualquer candidato ao pleito de 2012 para o lançamento e autógrafo de publicação de qualquer natureza”. Mas a assessoria jurídica de Edmilson ressalta que não consta na legislação tal vedação e, por isso, cabe providências jurídicas contra a decisão.
Edmilson Rodrigues, que é autor de outras obras, lamenta que a Secult se oponha a um evento de cunho estritamente literário e científico, o qual não se confunde com um evento eleitoral, mesmo porque a legislação é clara quanto às condutas vedadas aos candidatos.