quinta-feira, 10 de maio de 2012

TRAMÓIAS - Corrupto despojado

5 comentários :

Anônimo disse...

Barata por falar em tramóias, veja a denúncia feita pelo Major Wolgrand, sobre desaparecimento de expediente no Ministério Público Estadual.

Ministério Público do Estado extravia denúncia de Wolgrand (Ou: O irresponsável Ministério Público do Pará")

Caro Sr. Walber Wolgrand,

Cumprimentando-lhe, de ordem do Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça, Dr. Antonio Eduardo Barleta de Almeida, informo a sua senhoria que, a respeito do expediente protocolo nº 6387/2005, considerando que já fora encaminhado ofício nº 1075/05-MP/PGJ, de 18.11.2005, infomando a decisão sobre o pedido de sua senhoria, conforme esclarece em seu ofício nº 023, de 29.07.07, ocorreu a perda de objeto, e, consequentemente, o expediente em tela foi arquivado.

A respeito do expediente protocolo nº 14514/2006, informo a sua senhoria que, considerando que o expediente constante do protocolo nº 9809/06 por motivo de força maior foi extraviado, conforme informado ao CNMP, foi determinado o arquivamento do expediente protocolo nº 14514/2006, por se tratar de pedido de informações sobre o protocolo extraviado. Solicito, outrossim, que sua senhoria protocolize novamente a petição constante do protocolo nº 9806/2006 para a restauração de autos administrativos e consequente andamento do pleito.

Acerca do expediente protocolo nº 14661/2006, informo a sua senhoria que, considerando que o pedido de destituição, formulado no presente expediente, perdeu o objeto, em razão de o Dr. Francisco Barbosa de oliveira não ser mais o Procurador Geral de Justiça, portanto, não se encontra mais no cargo, foi declarada a perda do objeto e o arquivamento do mesmo.

Atenciosamente,

Secretário da Procuradoria-Geral de Justiça
Ministério Público do Estado do Pará
Rua João Diogo, 100 - Cidade Velha
66.015-165 - Belém-Pará
(91) 4006-3419/3422/3423 - Fax: (91)3223-3585
..........................................................................................
Exmº Sr Secretário do Procurador Geral de Justiça,

Não sei se V.Exª tem conhecimento detalhado das denúncias que, segundo a vossa informação, perderam o objeto. Neste momento – alguns anos após a comunicação das ilegalidades – é bem possível que o OBJETO, A VERGONHA, A SERIEDADE COM A COISA PÚBLICA, etc., tenham, de fato, se perdido.

Hoje, talvez, devêssemos perguntar: de quem é a culpa por tais perdas? V.Exª não diz, talvez porque saiba que os grandes responsáveis por esses toscos resultados sejam os vossos colegas Procuradores e Promotores de Justiça do Estado do Pará. Ou será, talvez, que V.Exª tenha querido dizer que as denúncias endereçadas ao Parquet foram extemporâneas já no momento em que foram protocolizadas? É claro que, neste momento, somente interessam os objetos perdidos, jamais quem os perdeu. Como diria o grande poeta Chico Buarque: “Fica o dito e o redito por não dito. É difícil dizer que foi bonito, é inútil cantar o que perdi”.

Por outro lado, ao saber que alguém no MP extraviou a denúncia de minha lavra, protocolizada sob o nº 9809/06, “POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR”, declaro-me simplesmente BOQUIABERTO. Mais estupefato fiquei ao saber que V.Exª solicita que este humilde cidadão a protocolize novamente , depois de decorridos mais de 06 anos do primeiro encaminhamento.

Quanto a este inusitado pedido, não querendo lhe ensinar, sugiro-lhe os seguintes procedimentos:

1 – Que V.Exª instaure uma Sindicância Administrativa para identificar o responsável pelo extravio da denúncia.

2 – Depois de identificado o culpado, instaure um PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, com o propósito de responsabilizar disciplinarmente o IRRESPONSÁVEL servidor ou membro do MP.

3 – Que seja aplicada a sanção administrativa compatível ao caso.

4 – Por fim, que este denunciante seja formalmente comunicado.

Após essas providências, prometo-lhe que endereçarei os documentos solicitados.

Anônimo disse...

Assim, digo-lhe que aguardarei 30 dias. Após esse prazo, caso V.Exª não tenha procedido como sugerido
Continua

neste e-mail, formularei ao PGJ denúncia contra V.Exª por CONIVÊNCIA e PREVARICAÇÃO, mesmo que não tenha se identificado neste lamentável e-mail.

Atenciosamente,

Walber Wolgrand Menezes Marques
Major PM e Professor do IFPA
Telefones: 88091018 e 82097707

Anônimo disse...

O promotor de Justiça Arnaldo Azevedo apontou envolvimento do deputado José Megale, atual líder do PSDB, no pagamento a empresas da família de Daura Irene Xavier Hage, relativos a processos licitatórios comprovadamente fraudados, na gestão passada da Assembleia Legislativa do Pará.

Na condição de vice-presidente, Megale assinou sozinho diversos cheques do Banpará autorizando pagar obras, serviços e bens nunca realizados ou entregues. Além disso, Marco Antonio Costa Martins – falecido no ano passado - proprietário da empresa MAC Martins, que mantinha negócios com a Alepa, trabalhava no gabinete do deputado e foi um dos doadores de dinheiro para a sua campanha eleitoral, de acordo com informações prestadas ao TRE-PA. Os serviços teriam sido solicitados pelo próprio Megale, conforme documentos juntados aos autos.

Segundo o promotor de justiça Arnaldo Azevedo, "o procedimento para retenção do imposto sobre serviços que a empresa MAC Martins supostamente prestava à Alepa era irregular, na medida em que, ao invés de ser retido pelo órgão tomador do serviço, o desconto referente ao ISS era repassado para o proprietário da empresa que era assessor do referido deputado, através de cheque, conforme apurado. Consta ainda o fato de que o deputado José Megale possui reduto eleitoral nos municípios de Monte Alegre e Alenquer, sendo que Daura Hage e seus parentes são exatamente radicados naquela região do estado do Pará".

Anônimo disse...

O Major Wolgrand deveria não apenas ensinar quais os procedimentos a esse anônimo secretário do procurador Antonio Eduardo Barleta, deveria ensiná-lo também a escrever, ou redação truncada.

O Procurador está muito mal secretariado.

Anônimo disse...

Ei Wolgrand, não tem explicação. Tá tudo dominado. Ea coisa vem lá de cima. As indicações pro stf, é política, a exemplo dos tribunais da corrupção estadual e municipal. Por que será que o Roberto Gurgel engavetou durante três anos o inquérito do Cachoeira? Acho que ocorreu a tsl perda do objeto.