quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SEFA – Antecedentes do desembargador

        O desembargador Ricardo Ferreira Nunes, que concedeu a liminar tornando sem efeito a demissão de Madalena Maria de Castro Ribeiro, é personagem de uma grave denúncia feita ao CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, envolvendo nove integrantes do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, e uma promotora de Justiça. Eles são acusados de acobertar o roubo de um carro, para proteger e favorecer o sogro e o cunhado de Ricardo Ferreira Nunes, então presidente do TRE, o Tribunal Regional Eleitoral, irmão do desembargador Rômulo Nunes Ferreira, ex-presidente do TJ do Pará.
        “É um libelo contra o poder público do Pará”, resumiu o jornalista Lúcio Flávio, no subtítulo da matéria de capa do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, a qual coube sepultar a omertà imposta pelos poderosos de plantão, coonestados pela grande imprensa do Pará, que se manteve silente em relação ao escândalo. ”Mesmo com todas as provas juntadas aos autos de dois processos – penal e cívil – que tramitam há quase dez anos no foro de Belém, atestando os métodos ilegais adotados por pai e filho para se apropriar do bem, o denunciante mostra, numa reclamação com 77 páginas e três volumosos anexos, que a Justiça do Pará praticou os maiores absurdos até arquivar a ação civil e protelar o processo penal, ainda na fase de citação, três anos depois da denúncia”, assinala Lúcio Flávio na matéria.

2 comentários :

Anônimo disse...

Juíz fiacalizar juíz? Ladrão fiscalizar ladrão? traficante fiscalizar traficante? puliça fiscalizar puliça? político fiscalizar político? conselheiro fiscalizar político? Alguém acredita?

Anônimo disse...

Noooooossa, que vergonha. Se fosse meu pai eu trocava o sobrenome.