segunda-feira, 17 de setembro de 2012

RACISMO – A desfaçatez da doutora Daniela

        No imbróglio protagonizado pela professora Daniela Cordovil, 34, da UEPA, a Universidade do Estado do Pará, mais constrangedoras que as ofensas racistas disparadas contra o segurança Rubens Santos, 39, é a desfaçatez da docente, que ironicamente leciona ciência da religião afro e cujo currículo incluiria um doutorado. Retratar-se da ignomínia era o mínimo que ser poderia esperar de quem presumivelmente tem, pelo próprio exercício do magistério, a responsabilidade de preparar as novas gerações para o mundo, para a sociedade e para a democracia. Tentar descaracterizar o caráter racista da sua explosão de intolerância, exposta no vídeo exibido pela TV Liberal, não é certamente uma postura dignificante para quem assume as responsabilidades do magistério.
        O estopim para o despautério de Daniela Cordovil foi o segurança Rubens Santos, cumprindo ordens, impedir o acesso de dois convidados da professora pelo portão do CCSE, o Centro de Ciências Sociais. Diante das diatribes racistas vociferadas por Daniela Cordovil, estudantes utilizaram um celular com câmera e desafiaram a professora a repetir o insulto. No vídeo, a professora assume que chamou o segurança, Rubens Santos de "macaco". "Tu é um macaco também. Vai chamar a PM (Polícia Militar) agora!", grita a professora a um dos universitários.

11 comentários :

Anônimo disse...

Lembrem-se que ela tem grau Doutora. Vai um zé mané da vida fazer isso, já estava preso, esculachado em praça pública por ignorância, ela não pode alegar ignorância, apenas problemas mentais.

Anônimo disse...

Além da injúria, houve o crime contra a língua portuguesa: "tu é" ???

Anônimo disse...

Ser docente impões certas compusturas que obviamente a docente nunca soube de algumas. O porém, e estranho, é a direção apoiar mandando fechar o portão, o que implicaria uma volta imensa para entra, portanto um ato paredista de apoio grevisata. Isso me parece mais vingança e coisa de quem sabia como levaria essa ao destempero. Será que essa já onde trocando algumas fartas com tal direção?

Anônimo disse...

São esses nossos doutores, responsáveis em educar o povo? Foi para isso que nós pagamos o doutorado dela?Deveia devolver todo o dinheiro com juros e correção monetária. Avaliem só, ela ainda é professor de cultura negra. Hoje escutei uma afro-descendente fazendo a defesa delea , dizendo em um telejornal da manhã, que existe macaco azul,amarelo e até branco. A autora da intelectual defesa seria da OAB? Será que tem macaco cor de rosa?

Anônimo disse...

sei que nao tem pq fazer isso , mas em certas situaçoes esses eguranças sao tao boçais cara. dai dar essas digamso cagadas no clamor das coisas.
no pais nao existe racismo pela cor da pele e sim pela posiçao social.negro com dinheiro nao sofre esse tipo de coisa.mas que atire a primeira pedra quem nunca alguma vez fez isso ?????
somos e muito hipocrita isso sim.

IURE disse...

Anônimos 07:30 e 16:53: dizem que quanto mais educação, mais conhecimento, maior o grau de consciência das pessoas, o que obviamente não se aplica a essa jamanta ai da matéria. Quanto a vocês, tomara que o grau de instrução dos dois não seja do tamanho da capacidade de vocês escreverem (aberrações linguísticas!).
Dizem, também, que quando um animal age, outros tendem a se identificar, a se enxergar (no animal!). Se vocês se identificaram nas atitudes dessa néscia, faça o favor de guardarem seus segredos para seus iguais (ligam pra e prestam solidariedade!).
Parabéns à atitude do segurança. Ele sim se comportou de forma digna, como UM VERDADEIRO DOUTOR, diante do chilique de uma pessoa DOENTE, ENSANDECIDA.
Por fim, “a diferença do racista ignorante para o racista intelectual é que o primeiro pratica crime culposo; o segundo, crime doloso (eu até riria, não fosse a pena que sinto de vocês, racistas).

Anônimo disse...


Caro Iure e todos. Espero que possamos debater um pouco disso, pois é de interesse geral. Gostaria de fazer as seguintes ponderações:


1- Existe uma diferença imensa entre educar e diplomar. No Brasil praticamente só existe a segunda coisa. O vídeo é prova cabal disso da parte de todos: em tais horas a educação pede, por exemplo, que se atue para acalmar os ânimos e jamais provocando, como foi no caso.
2 – Essa semana acabou uma greve no setor que durou mais de 120 dias. Isso indica que todo o sistema padece de insanidade, porquanto, alivia para o lado dela tomar tudo por insanidade.

3- Há uma série de elementos obscuros. Mas, para quem conhece o campus sabe: fechado esse portão o próximo é uma ´pernada aloprada. E tudo que alopra serve de vingança, para atos dos mais perversos, degradantes da condição humana e de tudo que nos foi tão caro conquistar. E se tiver sido esse o sentimento que de fato dominou a professora ante tudo? Por que aparentemente já havia um grupo politicamente interessado e quiçá preparado para promover tudo? Desde quando tal portão estava fechado? Teria sido logo que avistaram tal docente? Por que direção mandou fechá-lo? Cabe a quem deixou de ministrar aula para assumir direção e ganhar um magnífico extra para administrar tomar qualquer atitude em favor de paralisação? O coerente, acho, era antes pedir demissão do cargo.


4 – O padecimento docente é uma realidade brasileira. E, entretanto, isso só acomete quem quer fazer algo com o mínimo de seriedade. Os rábulas nem se preocupariam com nada. Essa queria entrar, mesmo que ainda nem se possa falar da qualidade do que faria. Um rábula nem conversaria, se aborrecer nem pensar, dispensaria tudo e iria até tomar uma cerveja na esquina. Por que o guarda não poderia ter aberto o portão a título de gentileza com essa e os demais convidados? Será que o guarda recebeu ordem para que no caso dessa não abrissem nem por exceção? Se verdade for, essa jamais poderá provar nada disto: É UM CRIME PERFEITO.

5- Jamais a vi, se não agora. Não sou nem dessa área. Mas conheço universidade pública suficientemente bem para dizer que é nessa se aprende a cometer CRIMES PERFEITOS. Não é por acaso que somos um dos países mais corruptos da face da terra e quase ninguém que libera verba pública deixa de ter diploma de nível superior.

6 – Não vejo ter ou deixar de ter título entrar de forma decisiva em tudo, pois é o mínimo que todos deveriam ter de educação que falhou e é bastante obscuro ainda em que nível isso se deve a cada qual. E querer usar o título desta para jogar toda culpa nela é apenas reverter o pensamento do que usa a falta do mesmo para condenar o porteiro. Ou seja, a minha ter é que falhou o mínimo de educação que nos permite viver com mais harmonia social.

E caso, ao invés de reflexões maduras e consistentes, como deve ser primordial da universidade, o dominante seja o proselitismo que esconde tais impropriedades, quiçá renda dividendos políticos, não tardará que tudo exploda até dentro da própria UEPA coisas mais terríveis. É só questão de tempo.

Anônimo disse...

a piada é ele ser professora de religiao afro.É pra rir ou chorar?

Anônimo disse...

Este fato nos lembra outro de mesma natureza, acontecido há pouco tempo atrás, em Belém, quando um procurador do Estado, advogado e professor universitário, também doutor, sendo detido bêbado na Avenida Douca de Souza Franco dirigindo seu carro e colocando em risco a vida das pessoas, tratou o PM que o deteve com total desrespeito em tom discriminatório e com ameaças,

Anônimo disse...

Vcs viram o segurança na tv dizendo que desde então não consegue dormir em decorrenciade ter sido chamado de macaco, ultra-mega traumatizado. Que entre na justiça e processe mas dizer isso, é muita cara de pau.

Anônimo disse...

isso é a mostra cabal de que há setores da sociedade brasileira que são racistas.