quinta-feira, 15 de novembro de 2012

URUARÁ – Servidores clamam por ação do MPF

        Grave, gravíssima. De tal forma tão grave, que não se pode pretender esquecê-la, desconhecê-la ou resumi-la a uma disputa meramente paroquial.
        Assim, em resumo, pode ser definida a situação na qual submergiu o município de Uruará, na esteira das denúncias do Movimento dos Servidores Municipais, cujas lideranças reivindicam a intervenção do Ministério Público Federal, por não confiarem na isenção do Poder Judiciário e do Ministério Público estaduais. Com o pagamento dos salários atrasados há três meses, os servidores públicos municipais deflagraram uma greve, que chegou a incluir a interdição de um trecho da rodovia Transamazônica, na altura do rio Uruará. Nesta última quarta-feira, 14, contemplando pedido do promotor de Justiça Arlindo Jorge Cabral Júnior, o juiz da comarca de Uruará, Vinícius de Amorim Pedrasscoli, determinou a suspensão da greve dos professores da rede pública municipal, com imediato retorno às aulas e apresentação de cronograma de reposição. O magistrado também fixou pesadas multas ao Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, e a líderes da paralisação, em caso de descumprimento da determinação judicial. O promotor de Justiça, claramente hostil aos grevistas, foi personagem de um patético episodia de truculência, ao desconhecer o Poder Judiciário e determinar em ofício, “com base no poder de polícia a mim investido”, que fosse retirado do ar o blog Uruará em Foco, pelo qual é responsável Valdeci Mecca e que faz clara oposição ao prefeito Eraldo Jorge Sebastião Pimenta, eleito em 2008 pelo PMDB.
        Subscritas por Cleuma Matos, coordenadora do Sintepp em Uruará, as denúncias desembocam na solicitação de “intervenção imediata do Ministério Público Federal” no município, “para averiguar e intervir, em caráter de urgência”, diante das suspeitas de desvio dos recursos do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, pelo prefeito Eraldo Pimenta, eleito em 2008 pelo PMDB e em fim de mandato. Seguindo as denúncias, Pimenta “recebeu os repasses do Fundeb regularmente, mas não pagou os servidores em educação”. “O mesmo se diga da saúde e demais recursos do município”, acrescentam as denúncias, de acordo com as quais tanto o juiz Vinícius de Amorim Pedrasscoli como o promotor de Justiça Arlindo Jorge Cabral Júnior revelam-se inocultavelmente tendenciosos e lenientes com os desmandos dos quais é acusado o prefeito Eraldo Pimenta.

3 comentários :

Anônimo disse...

URUARA PEDE SOCORRO....URGENCIA!!!

Anônimo disse...

Isso tudo q ta acontecendo e uma vergonha , poxa a gente so quer oq e de direito nosso , ponha a mão em sua conciencia prefeito e para de brinca com nossa cara .

Anônimo disse...

isso tudo é culpa do povo de Uruara que endeusa o sr. Eraldo pimenta que vendo a situação do município no seu primeiro mandato ainda o elegeu para um segundo e ainda quase elegeram seu candidato Gilsinho. agora é pimenta neles. vê se aprende a votar.