sábado, 30 de março de 2013

ALEPA – Gambôa, o mentor das fraudes


        São comprometedores os antecedentes de Augusto José Alencar Gambôa (foto, à esq.), Jarbas Pinto de Souza Porto, o Jabota, e Max Fortunato da Silva Ribeiro. E exatamente por isso fatalmente soa a estelionato político o discurso de suposto apreço à transparência do novo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda. “Nenhum gestor minimamente sério se deixaria cercar por esse tipo de servidor”, dispara uma fonte do Palácio Cabanagem, consultada pelo Blog do Barata, obviamente protegida pelo off, para driblar eventuais retaliações.
        Procurador janelado da Alepa, Augusto Gambôa é apontado como mentor das fraudes registradas no Palácio Cabanagem e, como os demais procuradores da Assembleia Legislativa, não respeitava o redutor constitucional, tendo sido flagrado embolsando vencimento mensal de mais de R$ 83 mil. Na esteira das investigações sobre as falcatruas registradas no Palácio Cabanagem, ele já figura como réu em uma ação civil pública, por improbidade administrativa, movida pelo MPE, via o promotor de Justiça Nelson Medrado. E voltará a figurar como réu em outra ação judicial, também por improbidade administrativa, igualmente movida pelo MPE, por não respeitar o redutor constitucional.
        Diante do escândalo deflagrado pela investigação do MPE sobre as falcatruas ocorridas na Alepa, Gambôa migrou inicialmente para o Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará, no qual teve uma passagem meteórica, para posteriormente aportar no TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará, sob o patrocínio do presidente deste, o ex-deputado Cipriano Sabino. Discretamente, mais recentemente ele retornou ao Palácio Cabanagem, em um retorno que coincide com a eleição do deputado Márcio Miranda como presidente da Alepa.



2 comentários :

Anônimo disse...

Esse ladrão não estava no tcc?

Anônimo disse...

Ele continua sendo visto assiduamente no TCE, como pode ter voltado para a ALEPA? Hum, isso tá cheirando mal.