terça-feira, 27 de agosto de 2013

CASTELO BRANCO – Antecedentes do magistrado


        O juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco é o mesmo que graciosamente condenou-me, na contramão dos autos do processo e desconhecendo solenemente a exceção da verdade, em uma ação judicial movida por Hamilton Ribamar Gualberto (foto), um obscuro advogado. Gualberto, cabe recordar, vem a ser um assassino impune, condenado a sete anos e meio de prisão, pela morte de um sexagenário doente e indefeso, que espancou covarde e brutalmente, quando delegado de polícia, sendo por isso demitido a bem do serviço público. Apesar de condenado em primeira instância, Gualberto seguiu leve, livre e solto, no rastro de um embargo de gaveta do processo no qual figura réu. Soa fatalmente a deboche, da parte de Castelo Branco, acatar a presunção de dano moral, porque criminosos como Gualberto são desprovidos de qualquer resquício de moral, como evidenciou ao matar covardemente sua vítima, com o agravante de que se tratava de um sexagenário doente e indefeso, absolutamente indefeso. As afinidades entre Castelo Branco e Gualberto são explicáveis, considerando-se que os iguais se reconhecem. A diferença entre um e outro, diga-se, é no máximo de grau, jamais de nível.
        A ação judicial movida por Gualberto, ícone da deletéria impunidade que tisna a credibilidade do Judiciário paraense, foi provocada pela revelação do blog de que o ex-delegado de polícia, demitido a bem do serviço público, pagara com cheques seu débito junto ao Clube do Remo, para poder votar na eleição para o Conselho Deliberativo do Leão Azul. Com sua chapa derrotada, no dia seguinte ele solicitou o cancelamento dos cheques emitidos, reproduzidos em fac-símile, na notícia veiculada no blog.
        Na ocasião, em sua manifestação, Castelo Branco sublinhou, em tom inocultavelmente indignado, eu ter acentuado, na notícia sobre a má-fé de Gualberto, a ação lenta e parcimoniosa da Justiça como responsável pela impunidade da qual é ícone o notório assassino impune. Posteriormente, Castelo Branco moveu uma ação judicial contra mim, a pretexto de suposto dano moral, postulando uma indenização de R$ 300 mil, em uma postura reveladora do seu jaez: pela lei, o quantum indenizatória deve levar em conta, necessariamente, a situação patrimonial do réu, o que ele desconhece, por estultícia ou má-fé. A causa da lambança de Castelo Branco foi uma crítica feita pelo blog, por ter levado mais de um ano para cobrar a citação do ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, e a ex-mulher deste, a nefanda Maria Silva da Costa, em ação civil de improbidade administrativa, por dano ao erário, movida pelo MPE, o Ministério Público Estadual.

        Prepotente e com a profundidade intelectual de um livro de auto-ajuda, Castelo Branco não conhece limites. Em sua desfaçatez, ele foi capaz, por exemplo, de portar-se como um palhaço togado, ao conceder a graciosa, ilegal e imoral liminar, por ele próprio posteriormente cassada, no rastro da indignação provocada na opinião pública, permitindo à filha da ex-vice-governadora Valéria Vinagre Pires Franco e do ex-deputado federal Vic Pires Franco ser matriculada – sem prestar vestibular - no curso de medicina da UEPA, a Universidade do Estado do Pará. Não há registro do juiz ter sido advertido, pelo Tribunal de Justiça do Pará, pela palhaçada que protagonizou no imbróglio envolvendo Izabela Vinagre Pires Franco.

4 comentários :

Anônimo disse...

Barata,

Existe uma afinidade entre GUALBERTO e CASTELO BRANCO. Ambos são ex-delegados de Polícia Civil. CB ingressou na Polícia Civil em setembro/1991, e saiu ao ter passado em concurso público.

Anônimo disse...

Só esta afinidade???....

Anônimo disse...

Só quem não conhece a história ou tem memória fraca ou ainda eletiva e que pensa ser o HG um senhor de bem. Ele é o "cara", sim o "cara" que jogou o velho escadaria abaixo, lá na antiga Central de Polícia. Até os que apertam e abraçam o Hamilton Gualberto juram ser ele um homem de bem. Não passa de um picareta assassino

Anônimo disse...

Então, como o TJ não se manifesta para dar uma advertência para esse elemento, faço eu: Ô castelo, és uma vergonha para o que ainda resta nesse arremedo de justiça em que se transformou esse poder no Estado do Pará. Sei que é muito difícil passares a ter vergonha na cara a essa fase da tua vida, mas tu, que já estás na lata de lixo da história, o melhor que podes fazer é ficar calado tanto para não piorar ainda mais a tua situação, quanto para não dar mais um de teus péssimos exemplos a teus descendentes e outros de teu relacionamento familiar ou de amizade.
Fernando.