sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DIÁRIO – Condições de trabalho degradantes

Jornalistas interditam a Almirante Barroso, diante do Diário.
Faixa ironiza a remuneração aviltante paga pelos Barbalho.
        A tentativa dos Barbalho em desqualificar a greve, alegando uma suposta tentativa de manipulação política do movimento, acaba por se configurar como uma vil manobra para tergiversar sobre a remuneração aviltante e as degradantes condições de trabalho sob as quais é mantida a maioria dos jornalistas do Diário do Pará e do DOL. Além da remuneração aviltante, traduzida em um salarial inicial que não ultrapassa R$ 1 mil brutos, a grande maioria dos jornalistas do grupo RBA, Rede Brasil Amazônia de Comunicação, amarga, dentre outras mazelas, horas extras nunca pagas, cadeiras e computadores sucateados e em quantidade insuficiente, falta até mesmo de água potável na copa e de papel higiênico nos banheiros.

        Isso explica a indignação dos jornalistas do Diário do Pará e do DOL, expressa na manifestação, durante esta sexta-feira, 20, diante do edifício-sede do grupo RBA, na avenida Almirante Barroso, que abriga a redação do jornal e os demais veículos do conglomerado de empresas da família do senador Jader Barbalho. Na sua manifestação, os jornalistas promoveram um apitaço e chegaram, a uma certa altura, a interditar a pista que passa em frente ao prédio que abriga o grupo RBA, com faixas e cartazes ironizando o tratamento dispensado aos funcionários dos Barbalho.

Nenhum comentário :