terça-feira, 15 de outubro de 2013

SEFER – A graciosa opção pela Justiça gratuita

        É difícil deixar de conferir um caráter de litigância de má-fé à ação judicial que Luiz Sefer move contra mim, na 1ª Vara do Juizado Especial Cívil. A começar, justamente, pela sua opção pela Justiça gratuita, algo tanto mais inusitado porque ele se apresenta não apenas como médico, mas também como empresário, sem deixar de mencionar sua condição de ex-deputado. O réu, que tem cacife para contratar o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, um dos mais caros advogados do Brasil e cujos honorários teriam chegado a R$ 6 milhões, não se sente constrangido em congestionar a pauta da Justiça gratuita, no que soa a uma aventura processual. A não ser, naturalmente, que tenha sido movido pela depreciada imagem do Juizado Especial, tradicional covil de arranjos espúrios, envolvendo magistrados venais ou escancaradamente tendenciosos, respeitadas, obviamente, as exceções que confirmam a regra.

        Luiz Sefer é advogado por Ricardo Nasser Sefer, que vem a ser seu sobrinho, filho do irmão do ex-parlamentar. Ricardo Nasser Sefer, além de atuar na Procuradoria Geral do Estado, também advoga para o Idesma, Instituto de Saúde Santa Maria, uma OS, organização social, que até passado recente tinha à frente, formalmente, o irmão do ex-deputado, pai do jovem advogado. Em passado recente, o Idesma venceu a concorrência para administrar o Hospital Metropolitano, quando já administrava o Hospital Regional de Redenção. De tão assoberbado que sugere ser, surpreende que Ricardo Nasser Sefer ainda encontre tempo para se dedicar à advocacia pública.

2 comentários :

Anônimo disse...

Coitadinho, enquanto o pai não tem dinheiro nem para se defender no judiciário, precisando da justiça gratuita, o filinho anda de Porsche Panamera pelas ruas da cidade...

Anônimo disse...

Meu nome é Eduardo. Todo o Tribunal do Estado do Pará conhece o sobrinho do Seffer aqui de tão aloprado que é. Gosta de mostrar a influencia sobre os velhos coitados desembargadores que tem tanto medo da juventude do garoto que aprovam tudo que ele faz. Do processo mais simples ao mais popular eles reformam sentenças de primeiro grau. Já ouvi às escuras de que o abastado senta na mesa dos velhinhos e redige o acordão para todos lerem na tribuna. E assim caminha o Pará ...