terça-feira, 26 de novembro de 2013

MPE – O mau exemplo do procurador-geral

        O mau exemplo, como previsivelmente assinalam as denúncias, vêm do próprio procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, descrito como “intratável” na sua relação com os servidores do MPE, embora privilegie, “até a exaustão”, os membros do Ministério Público Estadual – procuradores e promotores de Justiça.
        O mau exemplo, a que se referem as denúncias, é a nomeação de Gil Henrique Mendonça Farias, cuja principal qualificação, ao que se sabe, é ser o namoradinho da filha do nobre e impoluto procurador-geral de Justiça, conforme revelou, com exclusividade, o Blog do Barata. Empossado a 9 de maio, exatos 15 dias depois Neves nomeou, em 24 de maio, o namoradinho da amada filhinha, em um arranjo que, tecnicamente, não pode ser tipificado como nepotismo, mas que certamente configura-se como tráfico de influência.

        Mas isso não é tudo, convém recordar. Em um caso típico de tráfico de influência, Neves também tratou de nomear um certo André Ricardo Otoni Vieira, definido como amigo-de-fé-irmão-camarada do procurador-geral de Justiça, do qual tornou-se assessor. Além de advogado, Vieira seria também engenheiro, e como tal, até passado recente, teria prestado inúmeros serviços ao então procurador de Justiça, hoje procurador-geral de Justiça.

Um comentário :

Anônimo disse...

Temos outros exemplos leitores:
Não devemos esquecer da Dra. Andreza Nobre, assessora da PGJ, que é nora do Des. Milton Nobre, há muito nesse cargo. No prédio anexo I, a nora da procuradora Conceição Gomes que é sua assessora. E na assessoria de imprensa? Talita e Suzana, aparentada (sobrinhas) e apadrinhada do Dr. Barleta e do Dr. Geraldo e Jorge Rocha.