terça-feira, 26 de novembro de 2013

MPE – Patrimonialismo prejudica efetivos

        O relato sobre a assessora abrigada na Assessoria de Planejamento suscita o entrave que representa, para os servidores efetivos, a cultura patrimonialista, que floresce na promiscuidade entre o público e o privado.
        “Há, por exemplo, um assessor sem vínculo no Controle Interno, que ganha R$ 16.445,27 por mês, e que está trabalhando no MP há mais de 15 anos”, conta a fonte ouvida pelo Blog do Barata. No desdobramento do relato feito, emerge a pergunta que não quer calar: “Gente, será que nesse período nenhum servidor de carreira se mostrou preparado a assumir as funções desse assessor?”

        A fonte, na sequência, emenda com outra indagação, à espera de uma resposta convincente. “Por que não valorizar mão-de-obra da casa, concursados do MP, gente que poderia trabalhar para melhorar o Ministério Público em todos os sentidos? Por que apadrinhar gente de qualidade duvidosa, que se foram analisados, não acrescentam em nada ao crescimento do MP?”, questiona a fonte.

3 comentários :

Anônimo disse...

Isso tem em qualquer lugar. Na justiça, por exemplo, tem gente que não sabe o que é concurso e tem os melhores cargos em comissão ou funções de confiança. E isso em todas as justiças! Uma nojeira que quem deveria combater, o Ministério Público, não o faz.

Anônimo disse...

Imagine nas Secretarias de Estado estão cheias de temporários e Comissionados e estão desvalorizando a prata da casa. Cadê a valorização do servidor?

Anônimo disse...

A solução é o fim dos cargos Comissionados a não concursados, mas isso os políticos não querem.

Imagina se o poder não fosse do povo, isso mostra que não existe a verdadeira representatividade do poder do povo, quando esses canalhas assumem o poder vão legislar em causa própria.

Reforma política urgente, inclusive, com a possibilidade de emenda constitucional por iniciativa popular