sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

HOL – A reveladora omissão do Ministério Público

Marcos Antônio das Neves: omissão servil, em relação a Jatene.

        O drama de Leidiluce Ferreira Brito, a jovem de 29 anos com leucemia, à espera do remédio vital para o seu tratamento, serviu para ilustrar o porquê da falta de credibilidade do MPE, o Ministério Público Estadual, na esteira da administração do novo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves. A medicação está em falta no HOL, o Hospital Ophir Loyola, desde julho deste ano, penalizando não apenas Leidiluce, mas outros pacientes que, como ela, dependem do remédio, que pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Ao que se saiba, não há registro de uma efetiva intervenção do MPE, cobrando providências imediatas do governo Simão Jatene. O que não surpreende, depois que o atual procurador-geral de Justiça atrelou o MPE às conveniências da tucanalha abrigada no Palácio dos Despachos, durante a greve dos professores da rede estadual de ensino.

        Em contrapartida aos projetos aprovados pela Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, e sancionados pelo governador Simão Jatene, assegurando polpudas remunerações a procuradores e promotores de Justiça, Neves não pestanejou em tentar criminalizar a greve dos professores da rede estadual de ensino. Para tanto, atendendo a um pedido do governador Simão Jatene, o procurador-geral de Justiça escalou uma promotora de Justiça servil, Graça Cunha, que recomendou o corte no ponto dos grevistas, na contramão até de uma manifestação do STF, o Superior Tribunal de Justiça. O despautério era tão grande, mas tão grande, que em menos de 24 horas o MPE, o Ministério Público Estadual, voltou atrás na recomendação para cortar o ponto dos grevistas. Não surpreende, portanto, a omissão de Marcos Antônio Ferreira das Neves, sobre os recorrentes dramas dos pacientes do HOL, referência no tratamento de câncer.

4 comentários :

Anônimo disse...

O MPE já era há muito tempo e está mais capacho que nunca,omisso que só numa imoralidade sem precedentes.

Anônimo disse...

Baratinha, me diga quanto custa essa omissão? Por isso que o PGJ põe esses tais de ivan e outros incompetentes e dissimulados pra falar pelo MP. Aí ele desvia a atenção da questão principal: a inoperância do MP.
Baratinha, me diz como se pode pagar, com dinheiro público, 20 mil para um cidadão que nunca trabalhou, como esse tal de ivan???
Aí realmente não dá pra ser feliz!

Anônimo disse...

mp passou seu tempo , agora o que vale são salários cada vez maiores ,

Anônimo disse...

O Ministério Público do Pará é um orgão que não tem uma atuação eficiente. Os seus emmros só querem saber da altos subsídios e benesses. As suas decisões nã se harmonizam com as normas de Direito. , enfim o MPP é uma vergonha.