terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

SAÚDE – A denúncia de dona Marinalva, na íntegra

        Segue abaixo, na íntegra, a denúncia de dona Marinalva Alves de Sousa:

        “Meu caro Barata,

        “Tenho um filho de 33 anos que há mais de 25 anos faz tratamento no Hemopa, pois tem queda acentuada de plaquetas, que é uma grave doença do sangue, controlada com o uso contínuo desse medicamento. Nesse tempo nunca faltou remédio para ele. Para minha surpresa, fui com ele à consulta no dia 28 de fevereiro e seu medicamento, Azatropina de 50 mg, está em falta há um bom tempo na fundação e sem previsão de chegada. Saiba, Barata, que este medicamento é difícil de encontrar na rede comercial. É preciso encomendar e é essencial para manter a vida do paciente, se não a taxa de plaqueta cai e ele pode morrer a qualquer momento, sangrando com um simples arranhão, pois a coagulação de quem padece desta doença torna-se com a diminuição das plaquetas.
É assim que caminha a saúde pública no Pará, com o desavergonhado desgovernador Simão Preguiça. Aliás, ele é tão preguiçoso que vai renunciar, para não ter que acumular o trabalho de governador com a campanha. Te esperta, preguiçoso. Atende o povo que precisa das ações governamentais e que está morrendo à míngua.


        “Marinalva Alves de Sousa”

5 comentários :

Anônimo disse...

Dia 28 de fevereiro do ano passado?
Tem uma confusão de data aí.

Anônimo disse...

Dona Marinalva;

Dias atrás fiz um comentário (depois republicado) no qual criticava a opção do PSDB - desde Almir Gabriel até Simão Jatene - pela forma de conduzir a saúde, concentrando despesas em obras e propaganda, e dando pouca atenção ao aspecto funcional, aos serviços e insumos que representam de fato a cura e/ou controle das doenças.

O seu caso certamente foi pensado por eles; que mesmo assim devem achar que é melhor agradar um milhão de pessoas com a sensação de ter uma saúde pública excelente, do que prestar contas a mil que tiveram o desencanto de saber que as deficiências aumentaram e muito.

Conte a sua decepção ao maior número de pessoas, para que fiquem sabendo como funciona esse governo

Marinalva Alves de Sousa disse...

CONFUSÃO DE DATA:
Realmente a consulta foi dia 28 de janeiro. Desculpem. Esta tudo no prontuário dele na fundação HEMOPA.
A bem da verdade Barata, os profissionais que prestm seus serviços no Hemopa são por demais atenciosos com os pacientes. Notamos em cada um deles até uma certa frustração em não poderem atender os pacientes como sempre atenderam. Olha que são 25 anos que convivo naquela centro e sei como foi sempre padrão o atendimento ali prestado aos pacientes. Eu sempre digo que dos serviços publicos de saúde que conheço o Hemopa sempre foi referencia e por descaso de um irresponsável esta na situação em que se encontra. Muito triste.
Lembro quando no inicio do tratamento que eu morava em São Félix do Xingu e por falta de transporte não chegava no dia marcado, eles ligavam para casa de minha sogra cobrando a presença do paciente.
Marinalva alves de sousa

marinalva alves de sousa disse...

CONFUSÃO DE DATA:
Desculpem a data da consulta foi 28 de janeiro. Esta lá no prontuário dele.

Sabe Barata. O Hemopa já foi pra mim uma referencia dos serviços de saúde pública neste estado. Acredite que quando inciou o tratamento de meu filho eu morava em São Félix do Xingu e as vezes tinha dificuldade de chegar no dia da consulta marcada em Belem e eles ligavam do Hemopa pra casa de minha sogra cobrando a presença do Marcelo na consulta porque o tratamento não podia ser interrompido. Ainda tem dedicados servidores daquela época e mesmo os mais novos são dedicados, não vou dar nomes para nãos ser injusta porque a lista é grande.
Hoje o que se nota é a frustração nesses servidores por não mais poderem estar atendendo como são acostumados a atender, porem a dedicação de cada um é a mesma. Desde o laboratório na coleta do material, ao ambulatório com os atendetes e médicos.
Marinalva Alves de Sousa

Anônimo disse...

Os servidores da porta de atendimento,salvo raras excessões, são vítimas do Jatene e Hélio Franco que nem os pacientes. Essa dupla quer saber só de obras superfaturadas.