domingo, 7 de setembro de 2014

SOURE – Vereadora e irmão agridem adolescente

Ana Carla Gonçalves Sarmento (de camiseta
preta): covarde agressão a uma menor.

        Um episódio de repulsiva covardia, perpetrada sob a cumplicidade da delegada do município, que, sob graciosos pretextos, recusou-se a fazer o BO, o boletim de ocorrência. Assim pode ser resumido o imbróglio na esteira do qual a vereadora de Soure (PA) Ana Carla Gonçalves Sarmento (DEM) e seu irmão, Emanuel Brito Sarmento, agrediram de forma torpe, física e verbalmente, a adolescente M.A.S.S., de 17 anos. A agressão, covarde e gratuita, ocorreu na tarde de 25 de agosto passado, uma segunda-feira, por volta das 16 horas, quando a adolescente se encontrava, juntamente com duas colegas, na panificadora Maia, localizada na 4º rua, entre as travessas 29 e 30, em Soure. Na impossibilidade de fazer o BO na delegacia de polícia de Soure, a menor, juntamente com seus responsáveis, viajaram até Belém, registrando o ocorrido na Data, a Divisão de Atendimento ao Adolescente, recorrendo ainda ao MPE, o Ministério Público do Estado do Pará, diante das ameaças de Ana Carla Gonçalves Sarmento – que pratica box - de voltar a agredir a jovem, o que a vereadora fez de viva voz, no ato da agressão, e através da sua página no Facebook, de forma não tão velada.

        A causa para a covarde agressão sofrida pela adolescente foi a versão segundo a qual a menor supostamente teria se referido à vereadora Ana Carla Gonçalves Sarmento como “safada”. Versão, diga-se, que M.A.S.S. desmente categoricamente, tal qual fez quando foi abordada, de forma truculenta, pela vereadora do DEM. De acordo com seu próprio relato, dias antes da agressão a menor ia sendo atropelada por Ana Carla Gonçalves Sarmento, que na ocasião dirigia um carro Hilux preto e jogou o veículo contra a adolescente e uma vizinha desta. As duas jovens trataram de se desviar do carro, sendo-lhes possível identificar quem dirigia o veículo – Ana Carla Gonçalves Sarmento. A vereadora, na ocasião, bateu o punho direito fechado na palma da mão esquerda, gesto característico de      quem se dispõe a brigar. Mas M.A.S.S. sequer chegou a tomar para si a ameaça da vereadora. Acreditou que o alvo da hostilidade fosse sua vizinha, cujo irmão brigou e foi até esfaqueado pelo irmão da vereadora. Daí a surpresa com o que viria ocorrer posteriormente.

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