segunda-feira, 17 de novembro de 2014

MPE – Omissão desemboca na cumplicidade

        O que torna essa situação tanto mais patética é a omissão, que resvala para a cumplicidade, por parte do MPE, o Ministério Público Estadual, a quem cabe a missão constitucional de fiscal da lei.

        Aboletado em um cargo comissionado, ao arrepio da lei, André Ricardo Otoni Vieira ainda é regiamente pago para afrontar o ordenamento jurídico democrático. Nomeado assessor do procurador-geral de Justiça em abril de 2013, no ano passado embolsou mais de R$ 143 mil, somadas os salários mensais e mais o 13º salário. Este ano, até outubro último, André Ricardo Otoni Vieira já embolsou, do MPE, mais de R$ 160 mil, pelo cargo que, por lei, não poderia ocupar, por ser sócio-administrador nas empresas nas quais tem como sócio Marcos Antônio Ferreira das Neves, o procurador-geral de Justiça licenciado, que postula a recondução ao cargo e, pelo mandonismo, ficou conhecido como Napoleão de Hospício.

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