sexta-feira, 7 de novembro de 2014

TJ – A morte da liberdade começa com a censura


Lúcia Hippólito entrevistada no programa de Jô Soares.


       Uma das mais respeitadas intelectuais da sua geração, Lúcia Hippólito, cientista política e jornalista sagaz, é peremptória na defesa da liberdade de expressão, sem peias ou amarras. “A morte da liberdade sempre começa com a censura à imprensa”, adverte, incisiva, evocando o parágrafo 2º do Art. 220 da Constituição brasileira: “É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.”
        “Não se trata aqui de defender este ou aquele jornal. Quem decide se é boa ou não é o cidadão”, acentua. “Como dizia Thomas Jefferson, um dos pais fundadores da democracia americana e terceiro presidente do Estados Unidos, ‘a lei determina que a imprensa deve ser livre, não que deva ser boa’”, acrescenta.
         Lúcia Hippólito se recupera da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que leva à perda da habilidade muscular. “Eu perdi os movimentos das pernas, dos braços e a voz. O meu rosto parecia que tinha tomado uma orvedose de botox”, contou, em entrevista no programa do Jô Soares.

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