sábado, 21 de março de 2015

TJ – Pilantragens de Geraldo Neves Leite

Joaquim Passarinho e Nádia Khaled Porto: tramoia endossada pelo juiz.
Diante da vida pregressa do juiz Geraldo Neves Leite, volto a repetir: a Lei da Ficha Limpa, que nos blinda contra os políticos envolvidos em malfeitos, precisa ser estendida, com urgência, para o Poder Judiciário, para proteger-nos dos magistrados que, ao invés de currículo, exibem prontuário.
Mas as pilantragens de Geraldo Neves Leite não ficam restritas a sua passagem pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas. Como juiz, ele é protagonista de uma lambança que, não fosse a leniência do TJ do Pará diante dos malfeitos de seus membros, o magistrado teria sido exemplarmente punido, tão escandalosa sua má-fé em sentença que pronunciou.
Como juiz auxiliar colaborador da 2ª Vara do Juizado Especial Cívil, o juiz Geraldo Neves Leite foi autor da graciosa sentença condenando-me, no contencioso que travei com o ex-deputado estadual, ex-secretário estadual de Obras e hoje deputado federal pelo PSD Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e sua mulher, Nádia Khaled Porto. O contencioso foi deflagrado pela denúncia do Blog do Barata – jamais desmentida - de que a madame Quinzinho, coonestada pelo maridão, na época deputado estadual pelo PTB, apesar de ser uma próspera odontóloga, reforçou o caixa familiar como servidora fantasma da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, e do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará. Tudo coonestado pelo ilustre tio do casal, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, ex-deputado estadual pelo PDS e então conselheiro do TCM.
Ao arrepio da lei, que veda a cedência de servidor temporário, Nádia Khaled Porto, apesar de temporária da Alepa, foi cedida para o TCM, quando deste era presidente o ilustre tio do casal, o ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza. Na audiência de conciliação e instrução, indagada a respeito pelo meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior, Nádia Khaled Porto, com colossal cinismo, admitiu que não batia ponto tanto na Alepa como no TCM, sob a alegação de que supostamente atendia no seu consultório os servidores necessitados dos seus serviços. Por tudo isso, acrescente-se, ela e Ronaldo Passarinho Pinto de Souza são réus em uma ação civil pública, por improbidade administrativa, ajuizada pelo MPE, o Ministério Público Estadual, na esteira das investigações sobre as falcatruas que medram com vigor no Palácio Cabanagem, a sede da Alepa.

Resumo da ópera, emblemático do jaez do juiz Geraldo Neves Leite e da condescendência do TJ do Pará em relação a máfia togada: Nádia Khaled Porto, a ilustre madame Quinzinho, e o seu probo tio, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, hoje conselheiro aposentado do TCM, coonestados por Quinzinho, infringem a lei, com a cumplicidade de Quinzinho, e o blogueiro que denunciou a tramoia – sem ser desmentido, repita-se – é o condenado!

2 comentários :

Anônimo disse...

É Pará isso! Terra sem segurança, sem saúde, sem educação e lotada de corrupção. Nem Francisco dá jeito.

Anônimo disse...

Barata todo judiciario e conrnpido