quarta-feira, 22 de abril de 2015

GREVE – Ofício do Sintepp desmente versão oficial

Reportando-se ainda ao mesmo ofício, o advogado Walmir Brelaz observa: “Relata, ainda, que ‘o governo do Estado, em contrapartida, informou que somente apresentaria uma proposta de pagamento do PSPN a partir do mês de abril do ano em curso, o que viola claramente a Lei Federal nº 11.738/2008’”. Nesse ofício, recorda ainda o advogado, o Sintepp arremata esclarecendo: “Diante desses fatos, outra alternativa não restou à categoria senão a deflagração da greve na rede pública estadual de ensino. Na oportunidade, reafirma-se a disposição deste sindicato para dar prosseguimento ao processo de negociação com o governo do Estado”.

Ao aludir ao ofício, Brelaz escancara a balela da versão oficial, trombeteada na ação movida pelo governo Simão Jatene. “Após a deflagração da greve, o Estado agravado ingressou com a presente ação, argumentando, em síntese (com base tomado do relatório da decisão agravada), que o agravado “tomou conhecimento que seria deflagrado movimento paredista pelo requerido a partir de 25.03.2015, em reunião realizada pela Sead, Casa Civil, Seduc e Sintepp, naquela mesma data, sendo portanto a greve deflagrada em meio a processo de negociação, o que demonstraria flagrante violação ao art.3º da Lei de Greve (Lei n.º 7.783/89)”, recorda. Ou seja, o governo Simão Jatene mentiu à Justiça, ao alegar que foi surpreendido com a deflagração da greve no dia 25 de março, quando na verdade foi previamente informado pelo Sintepp, a 20 de março, da decisão dos professores da rede estadual de ensino sobre a paralisação, efetivada somente cinco dias depois do ofício enviado pelo sindicato da categoria.

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