segunda-feira, 29 de junho de 2015

ISENÇÃO FISCAL – O pixuleco do governador



A revelação feita na edição desta segunda-feira do Diário do Pará, segundo a qual das 37 empresas contempladas com isenção fiscal pelo governo Simão Jatene - em uma renúncia fiscal que chega a R$ 15 bilhões -, ao menos quatro delas financiaram as campanhas eleitorais do governador tucano em 2010 e 2014, escancara-se o propinoduto institucionalizado.

Estamos diante do decantado pixuleco, a gíria da malandragem, que originalmente designa dinheiro miúdo, transformada em sinônimo de propina, na esteira do petrolão.

2 comentários :

Anônimo disse...

De forma fria, isenta e analítica - por que não isentar impostos destas empresas? Afinal de contas é melhor um parceiro que invista na campanha eleitoral do que investir este dinheiro agraciado, em escolas, hospitais, segurança e etc. Pelo fato percebe-se que a população paraense não precisava e nem precisa disso deste dinheiro. O necessitado foi e é o governador nas campanhas eleitorais. Para ganhar eleições é importante ter dinheiro. Para ter recursos em campanhas é necessário ter bons parceiros. Parceiros que devolvam parte do dinheiro público obsequiado ao doador de acordo com as importâncias circunstanciais ou não das eleições. Não precisa ser detetive para entender que a premeditação é feita bem antes das eleições, mas o crime ocorre na época delas. É elementar, meu caro. Sigam o dinheiro. Apenas uma questão de necessidade. Veja que sobre o assunto o necessitado nunca é o povo. Os “necessitados” são sempre os empresários e o governador, auxiliado pela Assembléia Legislativa que “legalizam” uma parceria entre corruptos e corruptores. O povo é apenas um detalhe.

Anônimo disse...

E isso tudo com a conivência do tj, mp, tce, tcm. E pensar que esses vagabundos são pagos com dinheiro do povo. BANDIDOS.