Segundo o Sisemppa, o Sindicato dos
Servidores do Ministério Público do Estado do Pará, o Gabinete Militar do MPE
abriga, hoje, um contingente de 160 PMs e 25 bombeiros. Considerando que são
pouco mais de 300 os membros do MPE, tem-se uma média de quase um militar para
cada privilegiado doutor do Palácio das Sinecuras no qual foi transformado o
Ministério Público Estadual. Salvo episódios pontuais, são militares retirados
de suas funções e que migraram para o ócio. Militares que deveriam estar nas
ruas para propiciar um mínimo de segurança à população, que o governador tucano
Simão Jatene, com a conivência do Ministério Público Estadual, deixa à mercê,
indefesa, da escalada da criminalidade. O descalabro é tanto e tamanho, que na falta do que fazer de útil, cabe ao Gabinete Militar do MPE fazer a segurança patrimonial da instituição, que as demais instâncias de poder confiam a empresas de segurança.
Não se deve esperar muito de um procurador-geral
de Justiça que tem o despudor de, tão logo empossado, abrigar no MPE o inepto
namoradinho da filha, que sequer conseguiu aprovação nos concursos promovidos
pela instituição da qual é servidor comissionado. Trata-se de um
procurador-geral de Justiça que ainda exibe a desfaçatez de manter como
assessor o amigo-de-fé-irmão-camarada e sócio em suas empresas, desafiando
recomendação do próprio CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público,
mediante manobras protelatórias. Mesmo assim, esta mais recente lambança
patrocinada por Marcos Antônio Ferreira das Neves ultrapassa todos os limites
toleráveis de má-fé e cinismo, coadjuvados por dois patetas travestidos de
promotores de Justiça que, com a desfaçatez dos arrivistas, coonestam a farsa
do Napoleão de Hospício.
Diante disso, é inevitável concluir que no
Pará, hoje, pelo menos para quem acredita nessas coisas, não é preciso temer o
juízo final ou coisa que valha. O inferno é aqui!
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