domingo, 20 de dezembro de 2015

MEMÓRIA – Farra com o dinheiro público



A farra com o dinheiro público, no caso do espetáculo “Trazendo Che no Coração”, ainda teve desdobramentos que levaram ao paroxismo a sangria ao erário, sem um retorno compatível com os recursos investidos pelo poder público. Apresentado como concerto, “Trazendo Che no Coração” foi exibido, em 30 e 31 de outubro de 1999, no Memorial da América Latina, em São Paulo,. para assinalar a passagem do 32º ano da morte do guerrilheiro argentino, turbinado pela participação de 180 pessoas, entre músicos, instrumentistas e até passistas da escola de samba paulista Vai Vai.

“Quem coordena o evento é o músico e compositor paraense Paulo André Barata, 53. Foi ele também quem assinou, há dois anos, o projeto embrionário da Secretaria de Cultura do Pará. O projeto resultou no lançamento do CD também batizado ‘Trazendo Che no Coração’”, noticiou a Folha de S. Paulo, na edição de 30 de outubro de 1999, um sábado. Na ficha técnico do espetáculo, Paulo André Barata figura como responsável pela direção musical. “A iniciativa da Secretaria de Cultura do Pará integra o Movimento Transamazônico de Cultura, que difunde a produção artística da Amazônia Legal (incluindo países da América Latina) e estabelece a sua identidade”, acrescenta a notícia. Jamais, por aqui, qualquer paraense foi apresentado a esse tal “Movimento Transamazônico de Cultura”.

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