quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

MPE – Álibis e balelas previamente esfarinhados



Em sua representação, Renise Xavier Tavares, de forma devastadora, trata de esfarinhas previamente os álibis que eventualmente possam ser esgrimidos para tentar justificar a recalcitrância do MPE em nomear os pedagogos aprovados em concurso, ao mesmo tempo em que mantém nos cargos de pedagogo, há muitos anos, servidoras cedidas pela Seduc. A situação, como enfatiza, é insustentável. “Será risível e, até mesmo patético, caso venha a instituição ministerial defender ardorosamente a permanência, em seu quadro de servidores, das pessoas cedidas por outros órgãos em detrimento daqueles que se submeteram e lograram êxito em serem aprovados no certame público promovido pelo Ministério Público Estadual no ano de 2013”, enfatiza.

É igualmente insustentável, observa também Renise Xavier Tavares, em sua representação, a alegada falta de criação de cargos públicos para a nomeação dos concursados. “A alegada falta de criação de cargos públicos para a nomeação dos concursados não se sustenta, pois, é de todo inaceitável e não razoável, que durante vários anos o MPE mantenha em seu quadro de servidores pessoas oriundas de outras instituições, certamente sob o critério do apadrinhamento político, e se recuse a nomear os concursados sob a frágil/inconsistente justificativa de que assim procede ante a inexistência de cargos públicos. Trilhando esse tortuoso caminho o apadrinhamento político será ad eternum!”, fulmina. Sem deixar de acentuar, naturalmente, que das quatro pedagogas cedidas pela Seduc - Martha Líbia Wanderley Borges de Oliveira, Lúcia da Costa Florenzano, Betânia Vinagre e Diana Barbosa Gomes Braga – três submeteram-se ao concurso realizado pelo MPE, para o cargo de pedagogo, sem obter aprovação: Martha Líbia Wanderley Borges de Oliveira, Lúcia da Costa Florenzano e Diana Barbosa Gomes Braga.

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