quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TCE – Assistente com contas rejeitadas


O escândalo deflagrado pelo expediente de Suely Miralha Bastos não é o primeiro imbróglio em cujo epicentro figura o atual presidente do TCE, conselheiro Luís Cunha. Em 2015 ele nomeou, com efeito retroativo a 1º de maio, Jacob Orengel para o cargo em comissão de assistente de conselheiro, cujo salário mensal era de R$ 14 mil. Jacob Orengel que dispensa apresentações é um ex-assessor parlamentar da Alepa, em cuja folha de pagamento figurou de 2010 a abril de 2015, lotado na Comissão de Transportes, na qual exercia o cargo comissionado de secretário, com remuneração não revelada pelo Portal da Transparência do Palácio Cabanagem, ironicamente de parca transparência, com a conivência do omisso MPE, o Ministério Público Estadual. Como presidente de um certo Instituto de Desenvolvimento Humano-Social da Amazônia, ele teve prestações de contas relativas a convênios celebrados com a Asipag, a Ação Social Integrada do Palácio do Governo, julgadas irregulares – por unanimidade – pelo TCE e chegou a ser por este condenado.

Em 14 de dezembro de 2010, novamente por unanimidade, os conselheiros do TCE também rejeitaram a prestação de contas de Jacob Orangel, como presidente do mesmo Instituto de Desenvolvimento Humano-Social da Amazônia, relativas a outro convênio celebrado com a Asipag, o de nº 198/2005. E os conselheiros não só rejeitaram as contas, como condenaram Jacob Orangel.

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