quinta-feira, 10 de março de 2016

FUNBOSQUE – De vagas para 80 crianças até tempero para refeições dos alunos, falta de tudo na Escola Bosque

Zenaldo Coutinho: inépcia potencializou sucateamento da Escola Bosque.

O caos institucionalizado. A concluir de recorrentes relatos de professores e funcionários, assim pode ser definida a situação na qual submergiu a Funbosque, a Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, durante a administração do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). Na esteira de um sucateamento levado ao paroxismo, este ano, por exemplo, por falta de vagas 80 crianças ribeirinhas, que deveriam estar cursando Jardim I, estão sem estudar. Além de instalações precárias e condições de trabalho adversas, os professores são obrigados a tirar dinheiro do próprio bolso para comprar tempero para as refeições dos alunos, já que a Fundação Municipal de Assistência ao Estudante só fornece sal. “O almoço deles só é melhor porque os professores fazem, diariamente, coleta pra comprar temperos”, relata uma fonte do Blog do Barata.

Aos professores, como eles próprios se encarregam de sublinhar, é impossível ficar indiferentes ao nível de carências com o qual se defrontam cotidianamente e que penalizam em particular seus alunos, já maltratados pelas condições de vida das quais são reféns na região das ilhas. “Temos problema com a merenda escolar, pois a quantidade fornecida pela Fundação Municipal de Assistência ao Estudante é mínima”, conta uma professora. “Eles (da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante) calculam três rosquinhas por aluno, sem leite, suco, nada. Esse é o café da manhã da criança ribeirinha. Na cidade não é assim e os pais sabem disso”, observa, indignada a mesma professora. No desabafo que se repete, seja qual for o professor, a administração do prefeito Zenaldo Coutinho potencializa a inépcia da gestão de seu antecessor, o ex-prefeito Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu.

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