SINTEPP – Tentação totalitária e medo à liberdade

José Mateus Rocha da Costa Ferreira: agressão a colega.

Impressiona, na tentativa de penalização do professor Manoel Ovídio Franco Carvalho, o perfil discricionário, próprio da tentação totalitária, e o medo à liberdade revelado pela elite sindical dos professores da educação pública do Pará. Por uma mera opinião, manifestada no foro adequado, que é a assembleia geral da categoria, o grupelho de esbirros sindicais abrigados no Conselho de Representantes investe contra um associado, com um rigor do qual foi poupado, por exemplo, José Mateus Rocha da Costa Ferreira, um dos coordenadores gerais do Sintepp, réu em uma ação criminal, por agredir covardemente e por motivo banal, com uma cadeirada, um associado, nas dependências do sindicato. A mesma benevolência com a qual foi beneficiada Maria da Conceição Holanda Oliveira, da Coordenação da Secretaria de Finanças, acusada de patrocinar empréstimos financeiros a pessoas físicas, com recursos sindicais, na contramão da lei. Maria da Conceição Holanda Oliveira é a mesma dirigente do Sintepp que foi flagrada usufruindo do uso de veículo do sindicato, em pleno ensolarado mês de férias, em um dos balneários da Grande Belém, transgressão da qual há registros fotográficos, anexados a denúncia protocolada no Ministério Público Estadual.

Conclui-se, daí, que no caso do professor Manoel Ovídio Franco Carvalho, os dirigentes do Sintepp valeram-se do Conselho de Representes para criminalizar um dos bens mais caros à democracia, que é a liberdade de manifestação. O que fizeram sem nenhum pudor, sorrateiramente, sem nenhuma discussão mais ampla na categoria.