PARANÁ PESQUISAS – Temer é aprovado por 36,2% e para 66,7% o impeachment de Dilma não foi golpe

Segundo sondagem realizada pela Paraná Pesquisas entre os dias 11 e 14 deste mês, que se estendeu por 24 estados e 162 municípios e na qual foram ouvidos 2.004 entrevistados, 36,2% aprovam o governo do presidente Michel Temer; 55,4% desaprovam e 8,3% não sabem ou não opinaram. No cotejo com a administração Dilma Rousseff, 28,9% avaliam o governo Michel Temer como melhor, 16,9% como pior, 48,8% como igual e 5,5% não sabem ou não responderam. Para 53,5% o presidente Michel Temer conseguirá chegar ao fim do mandato, para 40,3% será afastado do cargo e 6,2% não sabem ou não opinaram.

A sondagem da Paraná Pesquisas revela também que a maioria não considera golpe o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Para 66,7% o impeachment não foi um golpe contra a democracia, para 29,5% o impeachment foi um golpe e 3,8% não sabem ou não responderam.

A PESQUISA - Com um grau de confiança de 95,0%, para os resultados gerais a pesquisa tem uma margem de erro de 2%. Por localidade, o grau de confiança atinge 95,0% para uma margem de erro de 3,5% para a região Sudeste, onde foram realizadas 870 entrevistas; 4,5% para a região Nordeste, onde foram realizadas 540 entrevistas; e 6,0% para as regiões Norte e Centro-Oeste, onde foram realizadas 299 entrevistas; e 6,0% para a região Sul, onde foram realizadas 295 entrevistas.

CORRUPÇÃO – Ainda segundo a pesquisa, a corrupção aumentou após a posse do novo governo para 9,6% ; diminui para 11,8%, permaneceu como estava para 74,4%, e 4,2% não sabem ou não responderam.

MINISTÉRIO – De acordo com a sondagem da Paraná Pesquisas, para 841% ministros envolvidos na Lava Jato não deveriam ter sido nomeados, para 12,6% podem continuar como ministros, até que sejam condenados, e 3,3% não sabem ou não responderam.

ECONOMIA – A pesquisa também revela que para 33,2% a situação econômica vai melhor com o afastamento de Dilma Rousseff, para 19,3% vai piorar, para 44,6% irá permanecer como está e 2,8% não sabem ou não responderam.

JUCÁ, RENAN, SARNEY E CUNHA – Para 63,8% os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros, assim como o ex-presidente José Sarney e o deputado Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, acabarão presos; para 30,5% não serão presos e 5,6% não sabem ou não responderam.